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12/09/2000
-
08h01
FÁBIO ZANINI
da Folha de S.Paulo
A candidata do PT à prefeitura paulistana, Marta Suplicy, demonstrou ontem ter preferência por enfrentar Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno.
"Adversário a gente não escolhe, mas, se fosse o Alckmin, a campanha me interessaria mais, ficaria mais de alto nível, poderíamos discutir melhor os temas", afirmou ela, após receber apoio de cerca de 150 intelectuais e artistas em um bar.
Marta disse que preferia enfrentar o tucano apesar de considerar mais fácil vencer Paulo Maluf (PPB). "Do Maluf, eu ganharia de lavada", declarou.
A petista praticamente descartou as chances de Luiza Erundina (PSB) e Romeu Tuma (PFL) chegarem ao segundo turno. "Parece que (o lugar no segundo turno) está mesmo polarizado entre Alckmin e Maluf. A tendência, segundo as pesquisas, é os dois brigarem pela vaga."
Caso Maluf não esteja no segundo turno e decida declarar apoio a ela contra o tucano, Marta diz que não aceitará. "Dispenso o apoio do nefasto", afirmou, revivendo o apelido que deu ao ex-prefeito na campanha ao governo do Estado, em 1998.
Durante seu discurso de agradecimento ao apoio dos artistas, Marta criticou seus adversários somente uma vez _justamente ao falar mal de Alckmin. "Eu não vou prefeiturar esta cidade, vou liberá-la, com a cabeça no novo milênio", afirmou.
"Prefeitar" (e não prefeiturar, como disse a petista) é um neologismo que vem sendo usado por Alckmin em sua campanha. A menção à "cabeça no novo milênio" é uma referência a outro slogan do tucano, que diz ter "a cabeça no lugar".
Marta também cobrou lealdade de Erundina. "A Erundina é irmã. Se ela não estiver no segundo turno, espero que cumpra sua palavra e me apóie."
Entre os signatários do manifesto de apoio a Marta estão os atores Antonio Fagundes e Gianfrancesco Guarnieri, a humorista Gorete Milagres e o cantor Martinho da Vila, além de vários professores universitários e escritores.
No discurso, Marta fez questão de homenagear seu marido, o senador Eduardo Suplicy. "Eu tenho estrela própria, mas a do Eduardo é muito maior. Todo mundo gosta dele."
Marta prefere enfrentar Alckmin no segundo turno
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da Folha de S.Paulo
A candidata do PT à prefeitura paulistana, Marta Suplicy, demonstrou ontem ter preferência por enfrentar Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno.
"Adversário a gente não escolhe, mas, se fosse o Alckmin, a campanha me interessaria mais, ficaria mais de alto nível, poderíamos discutir melhor os temas", afirmou ela, após receber apoio de cerca de 150 intelectuais e artistas em um bar.
Marta disse que preferia enfrentar o tucano apesar de considerar mais fácil vencer Paulo Maluf (PPB). "Do Maluf, eu ganharia de lavada", declarou.
A petista praticamente descartou as chances de Luiza Erundina (PSB) e Romeu Tuma (PFL) chegarem ao segundo turno. "Parece que (o lugar no segundo turno) está mesmo polarizado entre Alckmin e Maluf. A tendência, segundo as pesquisas, é os dois brigarem pela vaga."
Caso Maluf não esteja no segundo turno e decida declarar apoio a ela contra o tucano, Marta diz que não aceitará. "Dispenso o apoio do nefasto", afirmou, revivendo o apelido que deu ao ex-prefeito na campanha ao governo do Estado, em 1998.
Durante seu discurso de agradecimento ao apoio dos artistas, Marta criticou seus adversários somente uma vez _justamente ao falar mal de Alckmin. "Eu não vou prefeiturar esta cidade, vou liberá-la, com a cabeça no novo milênio", afirmou.
"Prefeitar" (e não prefeiturar, como disse a petista) é um neologismo que vem sendo usado por Alckmin em sua campanha. A menção à "cabeça no novo milênio" é uma referência a outro slogan do tucano, que diz ter "a cabeça no lugar".
Marta também cobrou lealdade de Erundina. "A Erundina é irmã. Se ela não estiver no segundo turno, espero que cumpra sua palavra e me apóie."
Entre os signatários do manifesto de apoio a Marta estão os atores Antonio Fagundes e Gianfrancesco Guarnieri, a humorista Gorete Milagres e o cantor Martinho da Vila, além de vários professores universitários e escritores.
No discurso, Marta fez questão de homenagear seu marido, o senador Eduardo Suplicy. "Eu tenho estrela própria, mas a do Eduardo é muito maior. Todo mundo gosta dele."
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