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23/05/2004
-
06h25
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Ameaçado de suspensão pelo seu partido e de volta às manchetes dos telejornais e da mídia impressa por causa de supostas contas bancárias no exterior (que ele nega possuir), Paulo Maluf (PP) viu a rejeição a seu nome pular de 44% em março para 50% hoje.
Como para ser prefeito é necessário ter 50% mais um dos votos, hoje Maluf não teria chance de ser eleito prefeito de São Paulo, segundo o Datafolha.
Marta Suplicy (PT) não está em situação tão adversa, mas 43% dizem que não votam na petista "de jeito nenhum", como está no enunciado da pergunta lida pelos pesquisadores do Datafolha. A atual prefeita estacionou nesse patamar desde março, quando registrou 44%. A oscilação de um ponto está dentro da margem de erro do levantamento.
O caso mais agudo de rejeição é o de Maluf. Quando se consideram as faixas de escolaridade, etária, renda ou local de moradia, seu desempenho menos pior é entre os que só têm o ensino fundamental: "apenas" 41% o rejeitam.
Mas Maluf chega a ser descartado por 63% entre os que declaram ganhar mais de dez salários mínimos, e por 61% dos que têm grau de ensino superior.
Marta Suplicy tem sua maior rejeição entre os moradores da zona norte (51%), paulistanos com ensino médio (46%) e os que declaram renda superior a dez salários mínimos (48%).
Curiosamente, há um resíduo de rejeição à Marta até entre os que consideram seu governo bom e ótimo. Nessa categoria, 8% dizem que não votarão na petista em outubro, mesmo aprovando a administração petista.
Também é relevante notar que a rejeição a Marta não é desprezível entre os paulistanos que aprovam o governo Lula. Nessa faixa de eleitores, 27% gostam do que o PT faz no plano federal, mas não querem reeleger a prefeita petista.
Serra e outros
A rejeição de um candidato tem alguma relação com o grau de conhecimento de seu nome pelo eleitorado. Quanto mais conhecido, mais ficam evidentes qualidades e defeitos. Marta e Maluf são conhecidos de 100% dos pesquisados, segundo o Datafolha.
O tucano José Serra é conhecido por 99% dos paulistanos, mesmo estando afastado de cargos públicos --reflexo de sua última grande exposição, quando foi o candidato derrotado por Lula na eleição presidencial de 2002.
Apesar de muito conhecido, Serra tem hoje uma rejeição de 11%, mais ou menos regular em todas as faixas de renda, etária e de escolaridade. A taxa sobe para 16% entre os que consideram a administração de Marta Suplicy ótima ou boa. Mas só 13% rejeitam o tucano entre os eleitores que aprovam totalmente o governo federal de Lula.
Os outros pré-candidatos a prefeito também têm taxas de rejeição muito menores do que Marta e Maluf. Doutora Havanir (Prona) e Luiza Erundina (PSB) estão com 26% e 25% de rejeição, respectivamente. Recuaram de 30% e de 28%, registrados em março.
Paulinho (PDT) é descartado por 14%, Arnaldo Faria de Sá (PTB), Francisco Rossi (PHS) e Michel Temer (PMDB) são rejeitados por 12% cada um, Arnaldo Jardim (PPS) fica com 11%, e José Aristodemo Pinotti (PFL), com 8%. Afirmam que rejeitam todos ou não votariam em nenhum dos prováveis candidatos apresentados 3% --outros 2% afirmam que votariam em qualquer um. Não souberam responder 3% dos entrevistados.
Maluf tem rejeição de 50%, Marta, de 43%, e Serra, de 11%
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Ameaçado de suspensão pelo seu partido e de volta às manchetes dos telejornais e da mídia impressa por causa de supostas contas bancárias no exterior (que ele nega possuir), Paulo Maluf (PP) viu a rejeição a seu nome pular de 44% em março para 50% hoje.
Como para ser prefeito é necessário ter 50% mais um dos votos, hoje Maluf não teria chance de ser eleito prefeito de São Paulo, segundo o Datafolha.
Marta Suplicy (PT) não está em situação tão adversa, mas 43% dizem que não votam na petista "de jeito nenhum", como está no enunciado da pergunta lida pelos pesquisadores do Datafolha. A atual prefeita estacionou nesse patamar desde março, quando registrou 44%. A oscilação de um ponto está dentro da margem de erro do levantamento.
O caso mais agudo de rejeição é o de Maluf. Quando se consideram as faixas de escolaridade, etária, renda ou local de moradia, seu desempenho menos pior é entre os que só têm o ensino fundamental: "apenas" 41% o rejeitam.
Mas Maluf chega a ser descartado por 63% entre os que declaram ganhar mais de dez salários mínimos, e por 61% dos que têm grau de ensino superior.
Marta Suplicy tem sua maior rejeição entre os moradores da zona norte (51%), paulistanos com ensino médio (46%) e os que declaram renda superior a dez salários mínimos (48%).
Curiosamente, há um resíduo de rejeição à Marta até entre os que consideram seu governo bom e ótimo. Nessa categoria, 8% dizem que não votarão na petista em outubro, mesmo aprovando a administração petista.
Também é relevante notar que a rejeição a Marta não é desprezível entre os paulistanos que aprovam o governo Lula. Nessa faixa de eleitores, 27% gostam do que o PT faz no plano federal, mas não querem reeleger a prefeita petista.
Serra e outros
A rejeição de um candidato tem alguma relação com o grau de conhecimento de seu nome pelo eleitorado. Quanto mais conhecido, mais ficam evidentes qualidades e defeitos. Marta e Maluf são conhecidos de 100% dos pesquisados, segundo o Datafolha.
O tucano José Serra é conhecido por 99% dos paulistanos, mesmo estando afastado de cargos públicos --reflexo de sua última grande exposição, quando foi o candidato derrotado por Lula na eleição presidencial de 2002.
Apesar de muito conhecido, Serra tem hoje uma rejeição de 11%, mais ou menos regular em todas as faixas de renda, etária e de escolaridade. A taxa sobe para 16% entre os que consideram a administração de Marta Suplicy ótima ou boa. Mas só 13% rejeitam o tucano entre os eleitores que aprovam totalmente o governo federal de Lula.
Os outros pré-candidatos a prefeito também têm taxas de rejeição muito menores do que Marta e Maluf. Doutora Havanir (Prona) e Luiza Erundina (PSB) estão com 26% e 25% de rejeição, respectivamente. Recuaram de 30% e de 28%, registrados em março.
Paulinho (PDT) é descartado por 14%, Arnaldo Faria de Sá (PTB), Francisco Rossi (PHS) e Michel Temer (PMDB) são rejeitados por 12% cada um, Arnaldo Jardim (PPS) fica com 11%, e José Aristodemo Pinotti (PFL), com 8%. Afirmam que rejeitam todos ou não votariam em nenhum dos prováveis candidatos apresentados 3% --outros 2% afirmam que votariam em qualquer um. Não souberam responder 3% dos entrevistados.
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