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25/05/2004 - 18h20

CPI do Banestado deve ser prorrogada por seis meses

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da Folha Online

Com o apoio de 37 senadores e 216 deputados, o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Banestado, deputado José Mentor (PT-SP), encaminhará à Mesa do Congresso Nacional um pedido de prorrogação dos trabalhos da comissão por mais seis meses.

Até o fim de junho, quando a comissão completa um ano de funcionamento, ele irá apresentar um relatório preliminar dos trabalhos, com uma análise do que já foi investigado e resolvido.

Nesta terça, a CPI decidiu reconvocar os empresários de futebol Alexandre da Silva Martins e Reinaldo Menezes da Rocha Pitta, que foram procuradores do jogador Ronaldo, o Fenômeno, e estiveram presos devido a suposto envolvimento no escândalo conhecido como "Propinoduto" (esquema de desvio de recursos fiscais do Estado e depósito ilegal de divisas em bancos suíços), no Rio de Janeiro.

O relator disse considerar a reconvocação de ambos "essencial para as investigações da comissão sobre os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro".

Novas leis

O relator defendeu a votação, pelo Congresso, de leis relativas ao setor financeiro, como um maior controle do Banco Central, para evitar fatos como os que motivaram a criação da comissão. Segundo ele, foram regras não transparentes e de conhecimento público que levaram o Banco Central a autorizar contas CC-5 para bancos.

Aberta em junho de 2003, com base em investigação da Polícia Federal, a CPI mista do Banestado apura as responsabilidades sobre evasão de divisas do Brasil destinadas a paraísos fiscais --o montante soma US$ 30 bilhões, movimentados entre 96 e 97.

Segundo a PF, o principal destino do dinheiro no exterior era a agência do Banestado (Banco do Estado do Paraná) em Nova York. Um grupo de doleiros operava diversas contas nessa agência, de onde movimentavam dinheiro para outros bancos nos Estados Unidos. De lá, reenviariam a paraísos fiscais.

Além de suspeita de lavagem dinheiro e ligações com o tráfico, o relatório da PF apontou o envolvimento de políticos e parentes de políticos no esquema.

Com Agência Brasil
 

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