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31/05/2004
-
10h37
da Folha Online
O empresário Marcos Jorge Chaim foi solto no início da madrugada desta segunda-feira, após o término do período de cinco dias da prisão temporária. Ele é um dos acusados de envolvimento em fraudes nas licitações do Ministério da Saúde. Calcula-se que os recursos desviados em licitações fraudulentas de hemoderivados (proteínas extraídas do sangue, utilizadas para o tratamento de diversas doenças, como hemofilia, Aids e câncer) cheguem a R$ 2 bilhões. A fraude vem ocorrendo há pelo menos 13 anos.
Dos 17 supostos integrantes do esquema que tiveram prisão decretada pela Justiça Federal, apenas dois permanecem presos: os empresários Lourenço Rommel Peixoto e Jaisler Jabour de Alvarenga. Nesta terça, ambos completam dez dias de detenção, período máximo para a prisão temporária. O advogado de Jabour já informou que irá requerer hoje a liberdade de seu cliente.
Na última sexta-feira (28) a Polícia Federal informou que já apreendeu um total de nove lanchas, 20 imóveis, R$ 1,5 milhão em dinheiro e diversos carros e jóias nas operações de busca da chamada Operação Vampiro.
No último sábado, onze acusados de envolvimento no esquema foram liberados após a Justiça Federal negar o pedido de prorrogação da prisão temporária ou convertê-la em preventiva.
Outros três presos já tinham sido liberados logo após prestarem depoimento porque colaboraram com a polícia. A Justiça já havia prorrogado no início da semana passada, por mais cinco dias, a prisão temporária dos 11 acusados liberados sábado.
Entre eles estava o ex-coordenador-geral de Recursos Logísticos do Ministério da Saúde, Luiz Cláudio Gomes da Silva, nomeado pelo ministro Humberto Costa em agosto de 2003.
Também foram soltos Eduardo Passos Pedrosa, Romeu de Amorim, Mário Machado da Silva, André Ferreira Murgel, Armando Garcia Coelho, Manoel Pereira Braga Neto, Marcelo Pupkin Pitta, Elias Espiridião Abboadalla, Laerte de Arruda Corrêa Júnior e Francisco Danúbio Honorato.
Operação Vampiro
Após investigações que duraram mais de um ano, a Polícia Federal descobriu um esquema de fraude nas licitações do Ministério da Saúde, que gerou um rombo entre os anos de 1990 e 2002.
A suspeita do esquema foi denunciada pelo próprio ministro da Saúde, Humberto Costa, em 18 de março do ano passado. Segundo ofício do Ministério encaminhado à PF, a empresa Baxter Expor Corporation levantou a suspeita de violação dos envelopes contendo as propostas de preços de quatro licitações para a compra de hemoderivados (derivados de sangue para uso de hemofílicos).
Após 14 meses apurando o caso, a PF, por meio de uma operação denominada Vampiro, desencadeou no último dia 19 a apreensão de documentos em vários locais e a prisão de suspeitos. Eles são acusados de tráfico de influência, favorecimento de licitações e corrupção passiva.
Foram expedidos 17 mandados de prisão no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, sendo nove contra funcionários do Ministério da Saúde.
PF solta mais um suspeito de envolvimento em fraude na Saúde
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O empresário Marcos Jorge Chaim foi solto no início da madrugada desta segunda-feira, após o término do período de cinco dias da prisão temporária. Ele é um dos acusados de envolvimento em fraudes nas licitações do Ministério da Saúde. Calcula-se que os recursos desviados em licitações fraudulentas de hemoderivados (proteínas extraídas do sangue, utilizadas para o tratamento de diversas doenças, como hemofilia, Aids e câncer) cheguem a R$ 2 bilhões. A fraude vem ocorrendo há pelo menos 13 anos.
Dos 17 supostos integrantes do esquema que tiveram prisão decretada pela Justiça Federal, apenas dois permanecem presos: os empresários Lourenço Rommel Peixoto e Jaisler Jabour de Alvarenga. Nesta terça, ambos completam dez dias de detenção, período máximo para a prisão temporária. O advogado de Jabour já informou que irá requerer hoje a liberdade de seu cliente.
Na última sexta-feira (28) a Polícia Federal informou que já apreendeu um total de nove lanchas, 20 imóveis, R$ 1,5 milhão em dinheiro e diversos carros e jóias nas operações de busca da chamada Operação Vampiro.
No último sábado, onze acusados de envolvimento no esquema foram liberados após a Justiça Federal negar o pedido de prorrogação da prisão temporária ou convertê-la em preventiva.
Outros três presos já tinham sido liberados logo após prestarem depoimento porque colaboraram com a polícia. A Justiça já havia prorrogado no início da semana passada, por mais cinco dias, a prisão temporária dos 11 acusados liberados sábado.
Entre eles estava o ex-coordenador-geral de Recursos Logísticos do Ministério da Saúde, Luiz Cláudio Gomes da Silva, nomeado pelo ministro Humberto Costa em agosto de 2003.
Também foram soltos Eduardo Passos Pedrosa, Romeu de Amorim, Mário Machado da Silva, André Ferreira Murgel, Armando Garcia Coelho, Manoel Pereira Braga Neto, Marcelo Pupkin Pitta, Elias Espiridião Abboadalla, Laerte de Arruda Corrêa Júnior e Francisco Danúbio Honorato.
Operação Vampiro
Após investigações que duraram mais de um ano, a Polícia Federal descobriu um esquema de fraude nas licitações do Ministério da Saúde, que gerou um rombo entre os anos de 1990 e 2002.
A suspeita do esquema foi denunciada pelo próprio ministro da Saúde, Humberto Costa, em 18 de março do ano passado. Segundo ofício do Ministério encaminhado à PF, a empresa Baxter Expor Corporation levantou a suspeita de violação dos envelopes contendo as propostas de preços de quatro licitações para a compra de hemoderivados (derivados de sangue para uso de hemofílicos).
Após 14 meses apurando o caso, a PF, por meio de uma operação denominada Vampiro, desencadeou no último dia 19 a apreensão de documentos em vários locais e a prisão de suspeitos. Eles são acusados de tráfico de influência, favorecimento de licitações e corrupção passiva.
Foram expedidos 17 mandados de prisão no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, sendo nove contra funcionários do Ministério da Saúde.
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