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02/06/2004
-
17h08
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria, deputado Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP), disse hoje que vai pedir proteção especial à Policia Federal após o flagrante que levou à prisão o empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong e o advogado e depachante Pedro Lindolfo Sarlo.
Sarlo foi flagrado ontem pela PF -na chamada Operação Gatinho-- oferecendo dinheiro a Medeiros em troca de um abrandamento das acusações contra Chong no relatório final da CPI da Pirataria, que deve ser apresentado amanhã, às 10h.
"Eu não temo pela minha vida, mas acho que corro riscos", disse Medeiros para justificar a necessidade de proteção da PF.
Ele também afirmou que Chong seria o maior contrabandista do Brasil e que haveria indícios de que ele teria subornado funcionários da PF, da Justiça e até da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Relatório
Medeiros também afirmou que Chong desconhecia o conteúdo do relatório final da CPI e, mesmo assim, teria se disposto a pagar US$ 1,5 milhão para que acusações contra ele fossem abrandadas.
Para o deputado, a partir da divulgação do relatório da CPI o empresário chinês se tornaria alvo de novas investigações do Ministério Público e da Receita Federal por contrabando e sonegação fiscal. "É o que ele queria evitar", disse o deputado.
O advogado do empresário chinês, Elcio Scapaticio, acusou Medeiros de armar o flagrante porque não haveria elementos no relatório da CPI que pudessem levar à prisão de seu cliente.
Medeiros respondeu que, assim como Al Capone foi preso por sonegação de impostos e não por contrabando de bebidas, Chong também poderia ser detido por ter tentado corrompê-lo e não por ser contrabandista.
Medeiros pede proteção policial após flagrar acusado na Operação Gatinho
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria, deputado Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP), disse hoje que vai pedir proteção especial à Policia Federal após o flagrante que levou à prisão o empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong e o advogado e depachante Pedro Lindolfo Sarlo.
Sarlo foi flagrado ontem pela PF -na chamada Operação Gatinho-- oferecendo dinheiro a Medeiros em troca de um abrandamento das acusações contra Chong no relatório final da CPI da Pirataria, que deve ser apresentado amanhã, às 10h.
"Eu não temo pela minha vida, mas acho que corro riscos", disse Medeiros para justificar a necessidade de proteção da PF.
Ele também afirmou que Chong seria o maior contrabandista do Brasil e que haveria indícios de que ele teria subornado funcionários da PF, da Justiça e até da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Relatório
Medeiros também afirmou que Chong desconhecia o conteúdo do relatório final da CPI e, mesmo assim, teria se disposto a pagar US$ 1,5 milhão para que acusações contra ele fossem abrandadas.
Para o deputado, a partir da divulgação do relatório da CPI o empresário chinês se tornaria alvo de novas investigações do Ministério Público e da Receita Federal por contrabando e sonegação fiscal. "É o que ele queria evitar", disse o deputado.
O advogado do empresário chinês, Elcio Scapaticio, acusou Medeiros de armar o flagrante porque não haveria elementos no relatório da CPI que pudessem levar à prisão de seu cliente.
Medeiros respondeu que, assim como Al Capone foi preso por sonegação de impostos e não por contrabando de bebidas, Chong também poderia ser detido por ter tentado corrompê-lo e não por ser contrabandista.
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