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03/06/2004
-
06h13
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O relatório da PF que sustentou a Operação Vampiro dissecou os expedientes usados pelos intermediários do esquema de fraudes no Ministério da Saúde para corromper servidores. As modalidades vão desde a entrega de dinheiro vivo até o aluguel de carros aos funcionários da pasta e de autarquias. As verbas saíam de empresas nacionais e multinacionais do setor farmacêutico.
Em conversa gravada pela PF em janeiro passado, Marcelo Pupkin Pitta, funcionário do ministério em meados dos anos 90 e que, em seguida, passou a atuar como lobista de laboratórios, demonstra suas opções para comprar informações de um funcionário da pasta. Ele cita passagens de avião.
Entre os "vampiros", os pagamentos eram negociados por percentuais, mas com pesos diferentes. Para os servidores públicos, a comissão (propina por serviços prestados) variava entre 2,5% e 5% do valor do objeto contratado. Já das empresas para os lobistas, a quantia negociada subia para 10%.
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O relatório da PF que sustentou a Operação Vampiro dissecou os expedientes usados pelos intermediários do esquema de fraudes no Ministério da Saúde para corromper servidores. As modalidades vão desde a entrega de dinheiro vivo até o aluguel de carros aos funcionários da pasta e de autarquias. As verbas saíam de empresas nacionais e multinacionais do setor farmacêutico.
Em conversa gravada pela PF em janeiro passado, Marcelo Pupkin Pitta, funcionário do ministério em meados dos anos 90 e que, em seguida, passou a atuar como lobista de laboratórios, demonstra suas opções para comprar informações de um funcionário da pasta. Ele cita passagens de avião.
Entre os "vampiros", os pagamentos eram negociados por percentuais, mas com pesos diferentes. Para os servidores públicos, a comissão (propina por serviços prestados) variava entre 2,5% e 5% do valor do objeto contratado. Já das empresas para os lobistas, a quantia negociada subia para 10%.
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