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03/06/2004
-
14h04
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria aprovou hoje requerimento que determina a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong, considerado pela comissão o maior contrabandista do país, e de seu suposto advogado, Pedro Lindolfo Sarlo.
Eles foram presos anteontem, acusados de terem tentado subornar com US$ 1,5 milhão o presidente da comissão, deputado Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP), em troca de um abrandamento nas acusações contra Chong no relatório final da CPI.
A CPI já havia pedido à Receita Federal dados sigilosos sobre a situação tributária de Chong. Agora, a partir do requerimento apresentado pelo próprio Medeiros, a comissão também terá acesso a conversas telefônicas do empresário e a movimentações bancárias suas, de seus parentes e de suas empresas.
Além disso, a comissão receberá informações até agora sigilosas sobre o suposto advogado Pedro Lindolfo Sarlo, flagrado anteontem tentando corromper Medeiros com US$ 75 mil. Segundo o deputado, ele agiria a mando de Chong.
Depoimento
O relator da CPI, deputado Josias Quintal (PMDB-RJ), deverá comparecer à Superintendência da Polícia Federal em Brasília até a próxima segunda-feira para colher depoimento do empresário chinês.
Chong, detido em São Paulo, foi transferido ontem para a PF de Brasília, onde deve aguardar julgamento. O depoimento, assim como as provas colhidas pela PF nos últimos 40 dias na chamada Operação Gatinho, será anexado ao relatório final da CPI, cuja apresentação deveria ter acontecido hoje, mas foi adiada para a próxima terça-feira.
CPI da Pirataria quebra sigilo dos dois presos na Operação Gatinho
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da Folha Online, em Brasília
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria aprovou hoje requerimento que determina a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong, considerado pela comissão o maior contrabandista do país, e de seu suposto advogado, Pedro Lindolfo Sarlo.
Eles foram presos anteontem, acusados de terem tentado subornar com US$ 1,5 milhão o presidente da comissão, deputado Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP), em troca de um abrandamento nas acusações contra Chong no relatório final da CPI.
A CPI já havia pedido à Receita Federal dados sigilosos sobre a situação tributária de Chong. Agora, a partir do requerimento apresentado pelo próprio Medeiros, a comissão também terá acesso a conversas telefônicas do empresário e a movimentações bancárias suas, de seus parentes e de suas empresas.
Além disso, a comissão receberá informações até agora sigilosas sobre o suposto advogado Pedro Lindolfo Sarlo, flagrado anteontem tentando corromper Medeiros com US$ 75 mil. Segundo o deputado, ele agiria a mando de Chong.
Depoimento
O relator da CPI, deputado Josias Quintal (PMDB-RJ), deverá comparecer à Superintendência da Polícia Federal em Brasília até a próxima segunda-feira para colher depoimento do empresário chinês.
Chong, detido em São Paulo, foi transferido ontem para a PF de Brasília, onde deve aguardar julgamento. O depoimento, assim como as provas colhidas pela PF nos últimos 40 dias na chamada Operação Gatinho, será anexado ao relatório final da CPI, cuja apresentação deveria ter acontecido hoje, mas foi adiada para a próxima terça-feira.
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