Publicidade
Publicidade
04/06/2004
-
18h50
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
A senadora Heloísa Helena (sem partido-AL) deve ser candidata à Presidência da República em 2006 pelo partido que será fundado neste final de semana pelos parlamentares expulsos do PT no final do ano passado.
Em entrevista à Folha Online, a senadora considerou "quase impossível" sua vitória, mas afirmou "ter obrigação de disponibilizar o nome" para tornar o partido conhecido nacionalmente e para beneficiar outros candidatos da legenda.
Heloísa lança --junto com os deputados Babá (PA), João Fontes (SE) e Luciana Genro (RS), todos expulsos do PT em dezembro de 2003-- neste sábado e domingo um novo partido em Brasília. O nome da legenda será escolhido durante sua assembléia de fundação --pode ser Partido Socialista (PS) ou Partido do Socialismo e da Liberdade (PSOL).
"Sei que é necessário para a construção do partido que nós tenhamos uma candidatura nacional", disse.
A senadora acredita que teria muito mais chances de vitória caso se candidatasse ao governo de Alagoas. "Sei onde tenho chances, mas não sou carreirista. (...) Não teria nenhum problema em voltar para a sala de aula", afirmou Heloísa, que é professora licenciada de Estatística na UFAL (Universidade Federal de Alagoas).
Luciana Genro e João Fontes já apóiam abertamente a candidatura da senadora, que, segundo eles, estaria apenas atendendo a um "clamor popular". O lançamento oficial da candidatura, entretanto, não deve acontecer durante a fundação do partido.
Assinaturas
Para ser oficialmente reconhecida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a nova legenda deverá conseguir 438 mil assinaturas de apoio, que começarão a ser coletadas nos próximos dias.
O partido espera conseguir atender a todas as exigências do TSE até setembro de 2005, para que seus integrantes possam concorrer nas eleições a presidente, governadores, senadores e deputados em 2006.
O partido espera reunir neste final de semana no Minas Tênis Clube de Brasília cerca de 500 pessoas que se tornarão filiados quando o partido for legalizado. Estarão presentes figuras historicamente ligadas ao PT mas que não têm escondido o descontentamento com o governo do presidente Lula, como os intelectuais Chico de Oliveira e Milton Temer.
Os antigos radicais do PT acreditam que o partido será uma opção para os descontentes com os rumos tomados pelo partido e esperam atrair segmentos da sociedade normalmente ligados a legendas de esquerda, como sindicalistas, servidores públicos e estudantes.
Heloísa Helena deve ser candidata a presidente em partido de ex-radicais
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A senadora Heloísa Helena (sem partido-AL) deve ser candidata à Presidência da República em 2006 pelo partido que será fundado neste final de semana pelos parlamentares expulsos do PT no final do ano passado.
Em entrevista à Folha Online, a senadora considerou "quase impossível" sua vitória, mas afirmou "ter obrigação de disponibilizar o nome" para tornar o partido conhecido nacionalmente e para beneficiar outros candidatos da legenda.
Heloísa lança --junto com os deputados Babá (PA), João Fontes (SE) e Luciana Genro (RS), todos expulsos do PT em dezembro de 2003-- neste sábado e domingo um novo partido em Brasília. O nome da legenda será escolhido durante sua assembléia de fundação --pode ser Partido Socialista (PS) ou Partido do Socialismo e da Liberdade (PSOL).
"Sei que é necessário para a construção do partido que nós tenhamos uma candidatura nacional", disse.
A senadora acredita que teria muito mais chances de vitória caso se candidatasse ao governo de Alagoas. "Sei onde tenho chances, mas não sou carreirista. (...) Não teria nenhum problema em voltar para a sala de aula", afirmou Heloísa, que é professora licenciada de Estatística na UFAL (Universidade Federal de Alagoas).
Luciana Genro e João Fontes já apóiam abertamente a candidatura da senadora, que, segundo eles, estaria apenas atendendo a um "clamor popular". O lançamento oficial da candidatura, entretanto, não deve acontecer durante a fundação do partido.
Assinaturas
Para ser oficialmente reconhecida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a nova legenda deverá conseguir 438 mil assinaturas de apoio, que começarão a ser coletadas nos próximos dias.
O partido espera conseguir atender a todas as exigências do TSE até setembro de 2005, para que seus integrantes possam concorrer nas eleições a presidente, governadores, senadores e deputados em 2006.
O partido espera reunir neste final de semana no Minas Tênis Clube de Brasília cerca de 500 pessoas que se tornarão filiados quando o partido for legalizado. Estarão presentes figuras historicamente ligadas ao PT mas que não têm escondido o descontentamento com o governo do presidente Lula, como os intelectuais Chico de Oliveira e Milton Temer.
Os antigos radicais do PT acreditam que o partido será uma opção para os descontentes com os rumos tomados pelo partido e esperam atrair segmentos da sociedade normalmente ligados a legendas de esquerda, como sindicalistas, servidores públicos e estudantes.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice