Publicidade
Publicidade
10/06/2004
-
06h45
GUILHERME BARROS
da Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou do estado de conservação do Palácio da Alvorada durante jantar com empresários na noite de terça, em Brasília. Como resposta, os presentes se prontificaram a ajudar a fazer uma reforma no palácio, orçada inicialmente em R$ 16 milhões.
Lula lamentou principalmente vazamentos e infiltrações e disse que seria preciso uma reforma geral para dar ao local condições de moradia. Desde que se mudaram para Brasília, o presidente e a primeira-dama, Marisa Letícia, já reclamaram várias vezes dos problemas do palácio. Segundo relatos, chegou inclusive a faltar água no banheiro privativo de Lula.
Para comprovar seus relatos, Lula levou o grupo para um tour pelo Alvorada. Depois, segundo a Folha apurou, ficou acertado que o palácio passará por uma reforma para ter condições de receber líderes internacionais e convidados ilustres. Os empresários ficaram de combinar o modo como iriam contribuir para a obra.
Os empresários que participaram do jantar foram: José Augusto Marques, presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e da Indústria de Base), Emílio Odebrecht (Odebrecht), Roger Agnelli (Vale do Rio Doce), Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau), Sérgio Andrade (Andrade Gutierrez), Paulo Godoy (Alusa), Marcos Queiróz Galvão (Queiróz Galvão) e David Feffer (Suzano).
Eles foram convidados pelo presidente para celebrar a realização do seminário sobre infra-estrutura organizado na terça, em Brasília, pela Abdib. Coube ao presidente Lula fazer o discurso de encerramento do evento.
Infra-estrutura
O tema do jantar, no entanto, não ficou restrito às obras do Alvorada. Os empresários fizeram críticas, alegando que não existem regras claras no país para investir em infra-estrutura.
Segundo participantes do jantar, o encontro ocorreu num clima descontraído e Lula estava muito bem-humorado e demonstrava otimismo em relação ao atual momento da economia.
Lula se comprometeu com os empresários em se empenhar para que o Congresso aprove o mais rápido as reformas que emperram os investimentos em infra-estrutura no país. O presidente disse que dará prioridade à aprovação, entre outros projetos, da PPP (Parceria Público-Privada), considerada por ele fundamental para que haja um novo fluxo de investimentos em infra-estrutura.
Lula prometeu também encaminhar para o Congresso até a próxima semana o projeto de lei que fixa regras para a liberação de recursos públicos e privados para o investimento em saneamento no país. O projeto encontra-se em elaboração pela Casa Civil.
Segundo o presidente, ele irá se empenhar em transferir para agosto o recesso parlamentar de julho. Essa proposta foi feita anteontem pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). Na ocasião, ambos afirmaram que já começaram a negociar essa mudança com os líderes de oposição no Congresso.
Segundo João Paulo, os três projetos de interesse do governo que estão na Câmara e precisam ser avaliados para "dar continuidade ao bom momento econômico do país" são o que muda o sistema das agências reguladoras, o da lei da incorporação imobiliária e o da inovação tecnológica.
Colaborou a Folha de S.Paulo, em Brasília
Lula reclama, e empresários vão reformar Palácio da Alvorada
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou do estado de conservação do Palácio da Alvorada durante jantar com empresários na noite de terça, em Brasília. Como resposta, os presentes se prontificaram a ajudar a fazer uma reforma no palácio, orçada inicialmente em R$ 16 milhões.
Lula lamentou principalmente vazamentos e infiltrações e disse que seria preciso uma reforma geral para dar ao local condições de moradia. Desde que se mudaram para Brasília, o presidente e a primeira-dama, Marisa Letícia, já reclamaram várias vezes dos problemas do palácio. Segundo relatos, chegou inclusive a faltar água no banheiro privativo de Lula.
Para comprovar seus relatos, Lula levou o grupo para um tour pelo Alvorada. Depois, segundo a Folha apurou, ficou acertado que o palácio passará por uma reforma para ter condições de receber líderes internacionais e convidados ilustres. Os empresários ficaram de combinar o modo como iriam contribuir para a obra.
Os empresários que participaram do jantar foram: José Augusto Marques, presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e da Indústria de Base), Emílio Odebrecht (Odebrecht), Roger Agnelli (Vale do Rio Doce), Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau), Sérgio Andrade (Andrade Gutierrez), Paulo Godoy (Alusa), Marcos Queiróz Galvão (Queiróz Galvão) e David Feffer (Suzano).
Eles foram convidados pelo presidente para celebrar a realização do seminário sobre infra-estrutura organizado na terça, em Brasília, pela Abdib. Coube ao presidente Lula fazer o discurso de encerramento do evento.
Infra-estrutura
O tema do jantar, no entanto, não ficou restrito às obras do Alvorada. Os empresários fizeram críticas, alegando que não existem regras claras no país para investir em infra-estrutura.
Segundo participantes do jantar, o encontro ocorreu num clima descontraído e Lula estava muito bem-humorado e demonstrava otimismo em relação ao atual momento da economia.
Lula se comprometeu com os empresários em se empenhar para que o Congresso aprove o mais rápido as reformas que emperram os investimentos em infra-estrutura no país. O presidente disse que dará prioridade à aprovação, entre outros projetos, da PPP (Parceria Público-Privada), considerada por ele fundamental para que haja um novo fluxo de investimentos em infra-estrutura.
Lula prometeu também encaminhar para o Congresso até a próxima semana o projeto de lei que fixa regras para a liberação de recursos públicos e privados para o investimento em saneamento no país. O projeto encontra-se em elaboração pela Casa Civil.
Segundo o presidente, ele irá se empenhar em transferir para agosto o recesso parlamentar de julho. Essa proposta foi feita anteontem pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). Na ocasião, ambos afirmaram que já começaram a negociar essa mudança com os líderes de oposição no Congresso.
Segundo João Paulo, os três projetos de interesse do governo que estão na Câmara e precisam ser avaliados para "dar continuidade ao bom momento econômico do país" são o que muda o sistema das agências reguladoras, o da lei da incorporação imobiliária e o da inovação tecnológica.
Colaborou a Folha de S.Paulo, em Brasília
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice