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15/06/2004
-
06h55
CHICO DE GOIS
da Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a abertura da Urbis, feira internacional que debate políticas urbanas bem-sucedidas, ontem à noite, em São Paulo, para elogiar publicamente a prefeita da cidade, Marta Suplicy (PT), diante de uma platéia repleta de prefeitos de outras cidades do país e do exterior, arquitetos e técnicos.
"Quero registrar meu reconhecimento ao trabalho da prefeita Marta Suplicy", disse. "[Ela] tem sabido enfrentar, com soluções inovadoras e criativas, as enormes dificuldades desta que é uma das maiores cidades do mundo."
No ano passado, Lula lançou a campanha de Marta à reeleição. "Neste ano [2003], eu ganhei tudo. Eu agora só quero ganhar outra vez com a Marta Suplicy as eleições do ano que vem [2004]", disse em abril de 2003, durante lançamento do programa municipal de Regularização Fundiária em Favelas, em São Paulo.
O plano do presidente para as eleições na capital paulista era coligar o PT ao PMDB, dando a este a vaga de vice. Porém, Marta preferiu uma chapa "puro sangue". O vice indicado por ela é seu ex-secretário de Governo Rui Falcão. A prefeita chegou a conversar com Lula sobre sua opção. Segunda Marta, ele entendeu sua escolha.
Ontem, Lula defendeu o trabalho da prefeita, embora não tenha pedido votos para ela. "Aqui em São Paulo, já vemos os primeiros frutos". Ele afirmou que "estamos vencendo, com trabalho, perseverança e a entusiástica colaboração da sociedade civil, o desafio de assegurar a todos os seus moradores condições dignas de vida".
O presidente citou ações da prefeitura que, avalia ele, têm se destacado. "Com iniciativas criativas e ambiciosas, a cidade vem recuperando sua capacidade de prestar com eficiência e presteza os serviços de transporte, segurança, saneamento básico e educação."
Lula elogiou ainda as obras promovidas por Marta. "Hoje, São Paulo recuperou sua auto-estima. Com o revigoramento do centro histórico, sobretudo, a cidade recuperou seu coração e sua alma."
O presidente relembrou a eleição da prefeita, no mês passado, em Paris, para presidir o foro "Cidades e Governos Locais Unidos". "Sua presença à frente da principal organização mundial de representação das cidades é motivo de orgulho para nós brasileiros."
Antes da fala de Lula, Marta enumerou obras de seu governo, enfatizando, sobretudo, a construção dos CEUs (Centros Educacionais Unificados), uma das principais vitrines de sua gestão.
As afirmações do presidente favoráveis à prefeita ocuparam ao menos um terço de seu tempo. O discurso, distribuído à imprensa, tinha três páginas. No final, Lula também improvisou. "A minha preocupação com as cidades brasileiras e do mundo inteiro é que, mesmo sendo presidente da República, moramos numa cidade que tem uma rua, um bairro e seus problemas." E continuou: "Quando deixar de ser presidente, voltarei a morar numa cidade, que tem uma rua, que tem um bairro e que tem necessidades".
"Por isso, em todo o mundo, é preciso se levar em conta que as cidades têm que ser tratadas com respeito e ser levadas em conta na distribuição das verbas públicas."
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Prefeita de SP rebate crítica à sua gestão na TV
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Lula usa discurso em feira em SP para elogiar Marta
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da Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a abertura da Urbis, feira internacional que debate políticas urbanas bem-sucedidas, ontem à noite, em São Paulo, para elogiar publicamente a prefeita da cidade, Marta Suplicy (PT), diante de uma platéia repleta de prefeitos de outras cidades do país e do exterior, arquitetos e técnicos.
"Quero registrar meu reconhecimento ao trabalho da prefeita Marta Suplicy", disse. "[Ela] tem sabido enfrentar, com soluções inovadoras e criativas, as enormes dificuldades desta que é uma das maiores cidades do mundo."
No ano passado, Lula lançou a campanha de Marta à reeleição. "Neste ano [2003], eu ganhei tudo. Eu agora só quero ganhar outra vez com a Marta Suplicy as eleições do ano que vem [2004]", disse em abril de 2003, durante lançamento do programa municipal de Regularização Fundiária em Favelas, em São Paulo.
O plano do presidente para as eleições na capital paulista era coligar o PT ao PMDB, dando a este a vaga de vice. Porém, Marta preferiu uma chapa "puro sangue". O vice indicado por ela é seu ex-secretário de Governo Rui Falcão. A prefeita chegou a conversar com Lula sobre sua opção. Segunda Marta, ele entendeu sua escolha.
Ontem, Lula defendeu o trabalho da prefeita, embora não tenha pedido votos para ela. "Aqui em São Paulo, já vemos os primeiros frutos". Ele afirmou que "estamos vencendo, com trabalho, perseverança e a entusiástica colaboração da sociedade civil, o desafio de assegurar a todos os seus moradores condições dignas de vida".
O presidente citou ações da prefeitura que, avalia ele, têm se destacado. "Com iniciativas criativas e ambiciosas, a cidade vem recuperando sua capacidade de prestar com eficiência e presteza os serviços de transporte, segurança, saneamento básico e educação."
Lula elogiou ainda as obras promovidas por Marta. "Hoje, São Paulo recuperou sua auto-estima. Com o revigoramento do centro histórico, sobretudo, a cidade recuperou seu coração e sua alma."
O presidente relembrou a eleição da prefeita, no mês passado, em Paris, para presidir o foro "Cidades e Governos Locais Unidos". "Sua presença à frente da principal organização mundial de representação das cidades é motivo de orgulho para nós brasileiros."
Antes da fala de Lula, Marta enumerou obras de seu governo, enfatizando, sobretudo, a construção dos CEUs (Centros Educacionais Unificados), uma das principais vitrines de sua gestão.
As afirmações do presidente favoráveis à prefeita ocuparam ao menos um terço de seu tempo. O discurso, distribuído à imprensa, tinha três páginas. No final, Lula também improvisou. "A minha preocupação com as cidades brasileiras e do mundo inteiro é que, mesmo sendo presidente da República, moramos numa cidade que tem uma rua, um bairro e seus problemas." E continuou: "Quando deixar de ser presidente, voltarei a morar numa cidade, que tem uma rua, que tem um bairro e que tem necessidades".
"Por isso, em todo o mundo, é preciso se levar em conta que as cidades têm que ser tratadas com respeito e ser levadas em conta na distribuição das verbas públicas."
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