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17/06/2004
-
06h15
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Uma reunião convocada de última hora pelo relator da CPI do Banestado, deputado José Mentor (PT-SP), e à revelia do presidente da comissão, senador Antero Paes de Barros (PDSB-MT), abriu ontem uma frente de conflito com a Casa Civil e levou para a tribuna do Senado um embate político que desde o início do ano praticamente paralisou a apuração sobre a prática de evasão de divisas.
Após chamar de "arbitrária" e "ilegal" a convocação da reunião, o tucano disse: "Não tenho dúvidas de que esse requerimento foi urdido nos porões do Gabinete Civil da Presidência". Ainda na tribuna, ele refutou acusações que lhe teriam sido feitas pelo ministro José Dirceu (Casa Civil), de que, ao suspender reuniões da CPI na última semana, buscava manobrar para tolher as apurações. "É o relator que impede a votação de requerimentos, pedindo sobrestamento da apreciação."
Mentor afirmou que convocou a reunião porque, com a prorrogação da CPI por mais seis meses a partir de julho, era preciso rediscutir novo cronograma de trabalho, estratégia e problemas que estariam acontecendo na secretaria da comissão, administrada por Paes de Barros. O relator negou que a Casa Civil tivesse interferência em suas atitudes na CPI.
O clima entre os dois azedou de vez por conta de requerimento do tucano para a quebra de sigilo de Antonio Celso Cipriani, ex-controlador da Transbrasil. O advogado dele Roberto Teixeira é amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mentor pediu o sobrestamento (a suspensão da apreciação). Paes de Barros insistiu e ganhou no voto. Foi o primeiro conflito público, com os dois trocando acusações sobre a predisposição de cada um de ajudar aliados.
Especial
Veja o que foi publicado sobre a CPI do Banestado
Presidente da CPI do Banestado diz que Casa Civil interfere na comissão
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Uma reunião convocada de última hora pelo relator da CPI do Banestado, deputado José Mentor (PT-SP), e à revelia do presidente da comissão, senador Antero Paes de Barros (PDSB-MT), abriu ontem uma frente de conflito com a Casa Civil e levou para a tribuna do Senado um embate político que desde o início do ano praticamente paralisou a apuração sobre a prática de evasão de divisas.
Após chamar de "arbitrária" e "ilegal" a convocação da reunião, o tucano disse: "Não tenho dúvidas de que esse requerimento foi urdido nos porões do Gabinete Civil da Presidência". Ainda na tribuna, ele refutou acusações que lhe teriam sido feitas pelo ministro José Dirceu (Casa Civil), de que, ao suspender reuniões da CPI na última semana, buscava manobrar para tolher as apurações. "É o relator que impede a votação de requerimentos, pedindo sobrestamento da apreciação."
Mentor afirmou que convocou a reunião porque, com a prorrogação da CPI por mais seis meses a partir de julho, era preciso rediscutir novo cronograma de trabalho, estratégia e problemas que estariam acontecendo na secretaria da comissão, administrada por Paes de Barros. O relator negou que a Casa Civil tivesse interferência em suas atitudes na CPI.
O clima entre os dois azedou de vez por conta de requerimento do tucano para a quebra de sigilo de Antonio Celso Cipriani, ex-controlador da Transbrasil. O advogado dele Roberto Teixeira é amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mentor pediu o sobrestamento (a suspensão da apreciação). Paes de Barros insistiu e ganhou no voto. Foi o primeiro conflito público, com os dois trocando acusações sobre a predisposição de cada um de ajudar aliados.
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