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18/06/2004
-
17h57
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal encaminhou hoje ao Ministério Público o relatório da primeira fase da chamada "Operação Vampiro", que investiga supostas fraudes na compra de medicamentos pelo Ministério da Saúde.
No relatório, a PF indicia 17 pessoas suspeitas de terem fraudado quatro licitações do ministério. Entre eles, estão os lobistas Laerte Corrêa Júnior, Jaisler Jabour e Lourenço Rommel Peixoto, que já estão presos na carceragem da Superintendência da PF em Brasília.
Caso as denúncias sejam acatadas pelo Ministério Público, esses 17 suspeitos poderão responder a processo na Justiça por fraude em licitações, formação de quadrilha e corrupção ativa ou passiva.
O relatório, assinado pelo delegado Arcelino Damasceno, foi encaminhado à 10ª Vara de Justiça Federal de Brasília e ainda não inclui a compra dos hemoderivados (medicamentos usados no tratamento da hemofilia), que originaram as suspeitas.
As quatros licitações em que houve indícios de irregularidades envolvem a compra de insulina no final de 2003 e a aquisição de medicamentos para as vítimas de enchentes no início deste ano. Além disso, também estão a partir de agora na mira do Ministério Público uma licitação de R$ 130 mil ainda não-identificada pela PF e outras duas concorrências internacionais realizadas em 2002.
As fraudes na compra de hemoderivados serão investigadas em inquérito separado. A PF informou que, no total, há outros seis inquéritos em andamento sobre as licitações do ministério.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a Operação Vampiro
PF indicia 17 suspeitos na "Operação Vampiro"
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal encaminhou hoje ao Ministério Público o relatório da primeira fase da chamada "Operação Vampiro", que investiga supostas fraudes na compra de medicamentos pelo Ministério da Saúde.
No relatório, a PF indicia 17 pessoas suspeitas de terem fraudado quatro licitações do ministério. Entre eles, estão os lobistas Laerte Corrêa Júnior, Jaisler Jabour e Lourenço Rommel Peixoto, que já estão presos na carceragem da Superintendência da PF em Brasília.
Caso as denúncias sejam acatadas pelo Ministério Público, esses 17 suspeitos poderão responder a processo na Justiça por fraude em licitações, formação de quadrilha e corrupção ativa ou passiva.
O relatório, assinado pelo delegado Arcelino Damasceno, foi encaminhado à 10ª Vara de Justiça Federal de Brasília e ainda não inclui a compra dos hemoderivados (medicamentos usados no tratamento da hemofilia), que originaram as suspeitas.
As quatros licitações em que houve indícios de irregularidades envolvem a compra de insulina no final de 2003 e a aquisição de medicamentos para as vítimas de enchentes no início deste ano. Além disso, também estão a partir de agora na mira do Ministério Público uma licitação de R$ 130 mil ainda não-identificada pela PF e outras duas concorrências internacionais realizadas em 2002.
As fraudes na compra de hemoderivados serão investigadas em inquérito separado. A PF informou que, no total, há outros seis inquéritos em andamento sobre as licitações do ministério.
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