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18/06/2004
-
21h34
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Ao comentar nesta sexta-feira o resultado da votação no Senado, quando caiu o valor do salário mínimo proposto pela gestão Lula, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), afirmou que o governo precisa reorganizar a sua ação política, porque está constatado que ele só sai vencedor no Legislativo quando tem a ajuda do PSDB e do PFL.
"Esse resultado mostra claramente a necessidade de reorganizar a ação política do governo no Congresso Nacional. Ele [o resultado da votação] permite pelo menos uma inequívoca constatação: nas questões fundamentais, o governo só tem maioria quando a oposição ajuda", disse o tucano mineiro.
Antes da votação de ontem, Aécio defendia a proposta do governo de R$ 260 para o salário mínimo. Concordava com a argumentação da gestão Lula sobre o efeito nas contas governamentais se houvesse um reajuste maior, embora reconhecesse ser pouco o valor ofertado. Hoje, ele não comentou o efeito da alteração do valor para as contas do governo federal.
O governador de Minas tem agido como um aliado do governo Lula, embora seja de um partido de oposição. Mas, desde a votação das reformas da Previdência e tributária, no ano passado, ele vem fazendo críticas acerca da organização da base de sustentação do governo no Congresso, afirmando que ela não não se sustenta sozinha. E fundamentava a sua crítica especialmente na falta de unidade no próprio PT.
Bahia
O secretário da Administração da Bahia, Marcelo Barros, disse em nome do governo baiano que no Estado não há problemas de caixa. "Na Bahia, a menor remuneração paga ao servidor é de R$ 312", declarou o secretário à Agência Folha.
Com MANUELA MARTINEZ, da Agência Folha, em Salvador
Governo só tem maioria quando a oposição ajuda, afirma Aécio
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
Ao comentar nesta sexta-feira o resultado da votação no Senado, quando caiu o valor do salário mínimo proposto pela gestão Lula, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), afirmou que o governo precisa reorganizar a sua ação política, porque está constatado que ele só sai vencedor no Legislativo quando tem a ajuda do PSDB e do PFL.
"Esse resultado mostra claramente a necessidade de reorganizar a ação política do governo no Congresso Nacional. Ele [o resultado da votação] permite pelo menos uma inequívoca constatação: nas questões fundamentais, o governo só tem maioria quando a oposição ajuda", disse o tucano mineiro.
Antes da votação de ontem, Aécio defendia a proposta do governo de R$ 260 para o salário mínimo. Concordava com a argumentação da gestão Lula sobre o efeito nas contas governamentais se houvesse um reajuste maior, embora reconhecesse ser pouco o valor ofertado. Hoje, ele não comentou o efeito da alteração do valor para as contas do governo federal.
O governador de Minas tem agido como um aliado do governo Lula, embora seja de um partido de oposição. Mas, desde a votação das reformas da Previdência e tributária, no ano passado, ele vem fazendo críticas acerca da organização da base de sustentação do governo no Congresso, afirmando que ela não não se sustenta sozinha. E fundamentava a sua crítica especialmente na falta de unidade no próprio PT.
Bahia
O secretário da Administração da Bahia, Marcelo Barros, disse em nome do governo baiano que no Estado não há problemas de caixa. "Na Bahia, a menor remuneração paga ao servidor é de R$ 312", declarou o secretário à Agência Folha.
Com MANUELA MARTINEZ, da Agência Folha, em Salvador
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