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07/07/2004
-
09h19
da Folha de S.Paulo
O candidato do PP à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, voltou a ser questionado por jornalistas --desta vez no programa "Roda Viva", da TV Cultura, anteontem-- sobre contas bancárias no exterior e sobre um pacto de não-agressão com o PT.
Em relação às contas em outros países, Maluf insistiu que não as tem. Indagado ainda sobre movimentações financeiras que sua mulher, Sylvia, teria feito no paraíso fiscal de Luxemburgo, também negou, dizendo que os jornalistas deveriam acreditar em sua palavra.
Sobre as acusações de desvio de verbas de obras, exibiu documento do Tribunal de Contas do Município e disse que suas contas como prefeito foram aprovadas.
O ex-prefeito também negou um suposto acordo para não agredir a prefeita Marta Suplicy (PT). Sobre o fato de o deputado petista José Mentor, relator da CPI do Banestado (que investiga envio irregular de dólares ao exterior), insistir em não convocá-lo para depor, afirmou: "O José Mentor foi vereador quando eu era prefeito. Nunca entrou no meu gabinete e nunca votou a meu favor".
O ex-prefeito discutiu com o repórter do jornal "O Estado de S. Paulo" Fausto Macedo, que lhe perguntou se Maluf achava que "o político que rouba, mas faz", deveria ser preso. "Se você se refere a mim, eu sou um homem correto, eu te respeito e você me respeita", respondeu.
Quando questionado pelo mesmo jornalista se dormia "tranqüilo", Maluf disparou: "Mais do que você". E Macedo respondeu: "Isso eu duvido".
Apesar de negar o pacto de não-agressão com o PT, Maluf centrou fogo no candidato do PSDB, José Serra, e elogiou o bilhete único e os CEUs (Centros Educacionais Unificados), principais projetos de Marta.
Vinculou o nome do tucano à Operação Vampiro, que investiga fraudes na Saúde entre 1990 e 2004 (Serra foi ministro da área de 1998 a 2002), e ao que chamou de "juros pornográficos" de FHC.
"Minhocão"
O ex-prefeito repetiu as promessas de gerar empregos e ajudar na segurança pública e defendeu as obras que fez em São Paulo. Nesse momento, questionado se se arrependia de ter construído o elevado Costa e Silva, viaduto conhecido como "Minhocão", Maluf citou o publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira.
"Tenho orgulho do "Minhocão" e vou fazer uma revelação. Peço aqui ao Fernando Rodrigues, que trabalha na Folha de S. Paulo, que naturalmente ele tem acesso ao senhor Octavio Frias de Oliveira, a quem eu tenho maior respeito, homem de 92 anos, que trabalha todos os dias. Ele me disse, ainda na semana passada: "Paulo, por que você não faz mais propaganda do Minhocão? É a sua melhor obra. Uso ela todo dia. É a melhor obra da cidade"."
Especial
Veja o que já foi publicado sobre as supostas contas de Maluf no exterior
Leia mais sobre as Eleições 2004
Pressionado na TV, Maluf volta a negar acusações
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O candidato do PP à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, voltou a ser questionado por jornalistas --desta vez no programa "Roda Viva", da TV Cultura, anteontem-- sobre contas bancárias no exterior e sobre um pacto de não-agressão com o PT.
Em relação às contas em outros países, Maluf insistiu que não as tem. Indagado ainda sobre movimentações financeiras que sua mulher, Sylvia, teria feito no paraíso fiscal de Luxemburgo, também negou, dizendo que os jornalistas deveriam acreditar em sua palavra.
Sobre as acusações de desvio de verbas de obras, exibiu documento do Tribunal de Contas do Município e disse que suas contas como prefeito foram aprovadas.
O ex-prefeito também negou um suposto acordo para não agredir a prefeita Marta Suplicy (PT). Sobre o fato de o deputado petista José Mentor, relator da CPI do Banestado (que investiga envio irregular de dólares ao exterior), insistir em não convocá-lo para depor, afirmou: "O José Mentor foi vereador quando eu era prefeito. Nunca entrou no meu gabinete e nunca votou a meu favor".
O ex-prefeito discutiu com o repórter do jornal "O Estado de S. Paulo" Fausto Macedo, que lhe perguntou se Maluf achava que "o político que rouba, mas faz", deveria ser preso. "Se você se refere a mim, eu sou um homem correto, eu te respeito e você me respeita", respondeu.
Quando questionado pelo mesmo jornalista se dormia "tranqüilo", Maluf disparou: "Mais do que você". E Macedo respondeu: "Isso eu duvido".
Apesar de negar o pacto de não-agressão com o PT, Maluf centrou fogo no candidato do PSDB, José Serra, e elogiou o bilhete único e os CEUs (Centros Educacionais Unificados), principais projetos de Marta.
Vinculou o nome do tucano à Operação Vampiro, que investiga fraudes na Saúde entre 1990 e 2004 (Serra foi ministro da área de 1998 a 2002), e ao que chamou de "juros pornográficos" de FHC.
"Minhocão"
O ex-prefeito repetiu as promessas de gerar empregos e ajudar na segurança pública e defendeu as obras que fez em São Paulo. Nesse momento, questionado se se arrependia de ter construído o elevado Costa e Silva, viaduto conhecido como "Minhocão", Maluf citou o publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira.
"Tenho orgulho do "Minhocão" e vou fazer uma revelação. Peço aqui ao Fernando Rodrigues, que trabalha na Folha de S. Paulo, que naturalmente ele tem acesso ao senhor Octavio Frias de Oliveira, a quem eu tenho maior respeito, homem de 92 anos, que trabalha todos os dias. Ele me disse, ainda na semana passada: "Paulo, por que você não faz mais propaganda do Minhocão? É a sua melhor obra. Uso ela todo dia. É a melhor obra da cidade"."
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