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14/07/2004
-
02h44
EDUARDO SCOLESE
da Folha de S.Paulo, em Brasília
No dia em que divulgou documento com balanço de candidaturas para a sucessão municipal, o PT decidiu abandonar as metas quantitativas para as eleições. "A partir de hoje, o PT não fixa números", afirmou o presidente nacional do partido, José Genoino, na sede do PT em Brasília.
Em meados de 2003, o partido falava abertamente em ao menos 800 prefeitos em 2004. Com a queda da aprovação do governo Lula, a meta foi diminuindo.
Os números variavam de acordo com quem fazia a previsão. Em novembro, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), dizia: "Acho possível que o PT eleja uns 800 prefeitos". À época, Delúbio Soares, secretário nacional de Finanças do PT, falava em 600. Em 2000, o PT ficou com 187 cidades, contra 1.257 do PMDB, 1.029 do PFL e 990 do PSDB.
Ontem, o partido divulgou um "balanção" sobre a sucessão: o PT terá 2.200 candidatos a prefeito contra 1.316 em 2000, um avanço de 65%. Em relação aos vereadores, o número subiu de 25,3 mil para 33 mil --aumento de 30%.
Outra meta declarada era ampliar de 8 para 15 o número de capitais comandadas. Ontem, Genoino disse: "Vamos lutar para manter as oito prefeituras e ampliar esse número. Agora não temos como quantificar isso", disse.
Apesar de abandonar as metas, o partido faz projeções. A Folha apurou que o PT quer se tornar, no primeiro turno, o partido com o maior número de votos nominais para prefeito. Em 2000, o PT ficou em quarto lugar em todo o país, com 11,9 milhões de votos. A tese é atingir 15 milhões de votos.
Ao lado de Genoino, o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, disse que a "concentração estratégica do partido é manter a presença nos grandes centros". O PT administra hoje 55 dos 236 municípios com mais de 100 mil habitantes. Sobre a eleição paulistana, o presidente do PT disse se tratar da "prioridade das prioridades".
A respeito do índice de rejeição de Marta Suplicy (42%, segundo Datafolha), Genoino minimizou: "Rejeição a gente tira em campanha". Já sobre ajuda financeira, a direção nacional disse que ajudará apenas na distribuição de broches e no pagamento de viagens de lideranças, como ministros.
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PT abandona previsões para eleições
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
No dia em que divulgou documento com balanço de candidaturas para a sucessão municipal, o PT decidiu abandonar as metas quantitativas para as eleições. "A partir de hoje, o PT não fixa números", afirmou o presidente nacional do partido, José Genoino, na sede do PT em Brasília.
Em meados de 2003, o partido falava abertamente em ao menos 800 prefeitos em 2004. Com a queda da aprovação do governo Lula, a meta foi diminuindo.
Os números variavam de acordo com quem fazia a previsão. Em novembro, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), dizia: "Acho possível que o PT eleja uns 800 prefeitos". À época, Delúbio Soares, secretário nacional de Finanças do PT, falava em 600. Em 2000, o PT ficou com 187 cidades, contra 1.257 do PMDB, 1.029 do PFL e 990 do PSDB.
Ontem, o partido divulgou um "balanção" sobre a sucessão: o PT terá 2.200 candidatos a prefeito contra 1.316 em 2000, um avanço de 65%. Em relação aos vereadores, o número subiu de 25,3 mil para 33 mil --aumento de 30%.
Outra meta declarada era ampliar de 8 para 15 o número de capitais comandadas. Ontem, Genoino disse: "Vamos lutar para manter as oito prefeituras e ampliar esse número. Agora não temos como quantificar isso", disse.
Apesar de abandonar as metas, o partido faz projeções. A Folha apurou que o PT quer se tornar, no primeiro turno, o partido com o maior número de votos nominais para prefeito. Em 2000, o PT ficou em quarto lugar em todo o país, com 11,9 milhões de votos. A tese é atingir 15 milhões de votos.
Ao lado de Genoino, o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, disse que a "concentração estratégica do partido é manter a presença nos grandes centros". O PT administra hoje 55 dos 236 municípios com mais de 100 mil habitantes. Sobre a eleição paulistana, o presidente do PT disse se tratar da "prioridade das prioridades".
A respeito do índice de rejeição de Marta Suplicy (42%, segundo Datafolha), Genoino minimizou: "Rejeição a gente tira em campanha". Já sobre ajuda financeira, a direção nacional disse que ajudará apenas na distribuição de broches e no pagamento de viagens de lideranças, como ministros.
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