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16/07/2004
-
18h46
da Folha Online
Proporcionalmente, o PFL é o partido com o maior número de congressistas influentes no país, seguido pelo PT e pelo PSDB. Isso é o que revela a edição 2004 da publicação "Os Cabeças do Congresso Nacional", produzida pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Apesar de ter a maior bancada no Congresso, 102, o PT tem 23% desses na lista. Os pefelistas, que somam 80 na Casa, aparecem com 21 nomes na lista (26%), enquanto 13 dentre os 61 tucanos são mencionados, o que corresponde a 21% da bancada.
O Estado de São Paulo tem o maior número de congressistas influentes, 19, seguido por Pernambuco (13), Minas Gerais (9) e Rio de Janeiro (8). O estudo também revela quem são os deputados e senadores em ascensão tanto na Câmara quanto no Senado.
De acordo com o diretor do Diap, Antonio Augusto Queiroz, a característica mais importante nesta edição do estudo, em comparação com 2003, foi a manutenção das lideranças do Congresso, uma vez que a renovação foi de apenas 14%.
"Quem no início do governo se firmou como uma liderança, manteve essa condição. Em geral, os partidos testam seus líderes no início de uma gestão e muitos são trocados. No atual governo, os principais interlocutores mantiveram a estabilidade. Se consolidaram e continuaram promovendo a articulação."
Na lista, destacam-se nomes como o deputado ACM Neto (PFL-BA), que está no primeiro exercício do mandato, do ex-ministro da Educação senador Cristovam Buarque (PT-DF), que retornou ao Congresso neste ano, e do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
Integrantes da "tropa de choque" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o deputado Professor Luizinho (PT-SP), também estão no rol.
Metodologia
Essa foi a décima edição da pesquisa do Diap. De acordo com o órgão, a metodologia utilizada é a mesma das ciências políticas. São analisados os aspectos institucionais (posto que o político ocupa dentro do partido, nas comissões, a atuação dele na dimensão institucional); reputacional (como ele visto pelos seus colegas, se é sério, trabalhador, produtivo) e decisional (como se comporta frente a situações concretas, como em discussões, votações, debates).
A partir dessa análise, dividem-se os congressistas em cinco grupos: articuladores, debatedores, formuladores, formadores de opinião e negociadores. Essa divisão tem o objetivo de evidenciar suas habilidades específicas. Esses atributos não são excludentes, o que permite que um congressista esteja em várias categorias.
Queiroz afirma que, de uma forma geral, a maioria dos políticos do Congresso tem a articulação como maior habilidade. Até o final de julho, será publicada a edição completa de "Os Cabeças do Congresso Nacional", com a análise detalhada dos congressistas e do Congresso Nacional.
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Proporcionalmente, o PFL é o partido com o maior número de congressistas influentes no país, seguido pelo PT e pelo PSDB. Isso é o que revela a edição 2004 da publicação "Os Cabeças do Congresso Nacional", produzida pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Apesar de ter a maior bancada no Congresso, 102, o PT tem 23% desses na lista. Os pefelistas, que somam 80 na Casa, aparecem com 21 nomes na lista (26%), enquanto 13 dentre os 61 tucanos são mencionados, o que corresponde a 21% da bancada.
O Estado de São Paulo tem o maior número de congressistas influentes, 19, seguido por Pernambuco (13), Minas Gerais (9) e Rio de Janeiro (8). O estudo também revela quem são os deputados e senadores em ascensão tanto na Câmara quanto no Senado.
De acordo com o diretor do Diap, Antonio Augusto Queiroz, a característica mais importante nesta edição do estudo, em comparação com 2003, foi a manutenção das lideranças do Congresso, uma vez que a renovação foi de apenas 14%.
"Quem no início do governo se firmou como uma liderança, manteve essa condição. Em geral, os partidos testam seus líderes no início de uma gestão e muitos são trocados. No atual governo, os principais interlocutores mantiveram a estabilidade. Se consolidaram e continuaram promovendo a articulação."
Na lista, destacam-se nomes como o deputado ACM Neto (PFL-BA), que está no primeiro exercício do mandato, do ex-ministro da Educação senador Cristovam Buarque (PT-DF), que retornou ao Congresso neste ano, e do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
Integrantes da "tropa de choque" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o deputado Professor Luizinho (PT-SP), também estão no rol.
Metodologia
Essa foi a décima edição da pesquisa do Diap. De acordo com o órgão, a metodologia utilizada é a mesma das ciências políticas. São analisados os aspectos institucionais (posto que o político ocupa dentro do partido, nas comissões, a atuação dele na dimensão institucional); reputacional (como ele visto pelos seus colegas, se é sério, trabalhador, produtivo) e decisional (como se comporta frente a situações concretas, como em discussões, votações, debates).
A partir dessa análise, dividem-se os congressistas em cinco grupos: articuladores, debatedores, formuladores, formadores de opinião e negociadores. Essa divisão tem o objetivo de evidenciar suas habilidades específicas. Esses atributos não são excludentes, o que permite que um congressista esteja em várias categorias.
Queiroz afirma que, de uma forma geral, a maioria dos políticos do Congresso tem a articulação como maior habilidade. Até o final de julho, será publicada a edição completa de "Os Cabeças do Congresso Nacional", com a análise detalhada dos congressistas e do Congresso Nacional.
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