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20/07/2004
-
08h16
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O delegado Francisco Baltazar da Silva pode deixar nos próximos dias a superintendência da Polícia Federal em São Paulo, cargo para o qual foi indicado por Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado. A situação de Baltazar, que vinha sendo investigado pela Corregedoria e pelo setor de inteligência do órgão há alguns meses, piorou no final de semana.
Ao ser questionado sobre seu envolvimento com o doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, Baltazar apresentou declaração de seu Imposto de Renda sobre o envio de US$ 156 mil ao exterior. O problema é que o computador da Barcelona Tur, empresa do doleiro, registra o envio de US$ 134,6 mil. O superintendente também não soube explicar a seus superiores a compra e venda de dólares no período de 1997 a 2002, como a Folha divulgou no sábado.
Baltazar chefiou a equipe de segurança de Lula nas quatro eleições presidenciais que disputou --89, 94, 98 e 2002. Sua proximidade com o petista bastou para que conseguisse a chefia da superintendência de São Paulo. Há duas semanas, porém, o Planalto retirou seu apoio ao delegado, devido às reiteradas prisões de homens de confiança de Baltazar pela PF de Brasília.
Como as investigações sobre Barcelona ainda não foram concluídas, Baltazar pode apresentar documentação sobre compra e venda de moeda estrangeira. Nos próximos dias, a Corregedoria acompanhará o caso, requisitando o material ao superintendente.
Hoje, a PF reúne apenas indícios contra Baltazar, indicando supostas ligações com a quadrilha presa na Operação Anaconda, que desbaratou um esquema de venda de sentenças judiciais.
Baltazar disse ontem que não tem dinheiro no exterior e que comprou e vendou dólares com Barcelona diversas vezes. "Era uma empresa legalmente constituída." Sobre a sua situação no cargo, disse que "não tem pressão nenhuma".
Especial
Veja o que já foi publicado sobre Francisco Baltazar da Silva
Chefe da PF indicado por Lula pode deixar o cargo
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O delegado Francisco Baltazar da Silva pode deixar nos próximos dias a superintendência da Polícia Federal em São Paulo, cargo para o qual foi indicado por Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado. A situação de Baltazar, que vinha sendo investigado pela Corregedoria e pelo setor de inteligência do órgão há alguns meses, piorou no final de semana.
Ao ser questionado sobre seu envolvimento com o doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, Baltazar apresentou declaração de seu Imposto de Renda sobre o envio de US$ 156 mil ao exterior. O problema é que o computador da Barcelona Tur, empresa do doleiro, registra o envio de US$ 134,6 mil. O superintendente também não soube explicar a seus superiores a compra e venda de dólares no período de 1997 a 2002, como a Folha divulgou no sábado.
Baltazar chefiou a equipe de segurança de Lula nas quatro eleições presidenciais que disputou --89, 94, 98 e 2002. Sua proximidade com o petista bastou para que conseguisse a chefia da superintendência de São Paulo. Há duas semanas, porém, o Planalto retirou seu apoio ao delegado, devido às reiteradas prisões de homens de confiança de Baltazar pela PF de Brasília.
Como as investigações sobre Barcelona ainda não foram concluídas, Baltazar pode apresentar documentação sobre compra e venda de moeda estrangeira. Nos próximos dias, a Corregedoria acompanhará o caso, requisitando o material ao superintendente.
Hoje, a PF reúne apenas indícios contra Baltazar, indicando supostas ligações com a quadrilha presa na Operação Anaconda, que desbaratou um esquema de venda de sentenças judiciais.
Baltazar disse ontem que não tem dinheiro no exterior e que comprou e vendou dólares com Barcelona diversas vezes. "Era uma empresa legalmente constituída." Sobre a sua situação no cargo, disse que "não tem pressão nenhuma".
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