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24/07/2004
-
08h41
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A churrascaria Porcão, em Brasília, encaminhou uma carta ao Banco do Brasil informando que vai devolver os R$ 70 mil gastos pela instituição na compra de mesas do show de Zezé Di Camargo e Luciano. A festa arrecadou fundos para a compra da nova sede do PT. O BB confirmou que irá receber a quantia de volta.
O PSDB entrou ontem com uma representação no Ministério Público Federal pedindo abertura de uma investigação contra o presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb. Segundo o texto, Casseb, teria utilizado o cargo para "auferir vantagem patrimonial" ao PT.
Segundo Leonardo Del Pisol, gerente do Porcão, a empresa não queria seu nome envolvido em questões políticas "como as que estão sendo divulgadas" e decidiu devolver o dinheiro.
No dia 13 de julho a dupla sertaneja realizou um show em Brasília para arrecadar fundo para a nova sede do PT em São Paulo. O local abrigará a sede nacional, estadual e municipal da sigla. O negócio está estimado em R$ 20 milhões.
No show de Brasília compareceram 2.000 pessoas, e cada ingresso custou R$ 250. Segundo Pisol, o restaurante solicitou ao BB a compra de ingressos para o show, já que o banco costuma adquirir ingressos de eventos para marketing de relacionamento com clientes especiais ou com funcionários que atingem metas.
Pisol disse que não informou ao banco que o show reverteria recursos para o PT. "Era um show normal. Não fizemos o evento para o partido", disse. "Agora, se o Zezé Di Camargo e o Luciano deram o cachê para o partido, isso é outra coisa. Nos só contratamos a dupla para um evento que queríamos realizar e que atende ao público de Brasília", completou.
O BB informou que os convidados foram funcionários de 35 das 80 agências de Brasília e do entorno da cidade. Eles, diz o banco, atingiram metas de vendas de produtos e de serviços.
Antes do evento em Brasília, Zezé Di Camargo e Luciano haviam realizado um show em São Paulo com a mesma finalidade.
A dupla aguardava até a semana passada a resposta de um pedido de patrocínio para uma turnê feito ao BB. A ajuda, estimada em R$ 5 milhões, foi negada.
O gerente da churrascaria disse que pagou "por volta de" R$ 115 mil à dupla. O restante dos R$ 500 mil arrecadados foram gastos no pagamento da infra-estrutura e nas despesas gerais. No jantar, que acompanhou o show, havia uísque Red Label, e os vinhos Cisplatina e Concha y Toro.
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Porcão devolverá ao BB gasto com show do PT
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A churrascaria Porcão, em Brasília, encaminhou uma carta ao Banco do Brasil informando que vai devolver os R$ 70 mil gastos pela instituição na compra de mesas do show de Zezé Di Camargo e Luciano. A festa arrecadou fundos para a compra da nova sede do PT. O BB confirmou que irá receber a quantia de volta.
O PSDB entrou ontem com uma representação no Ministério Público Federal pedindo abertura de uma investigação contra o presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb. Segundo o texto, Casseb, teria utilizado o cargo para "auferir vantagem patrimonial" ao PT.
Segundo Leonardo Del Pisol, gerente do Porcão, a empresa não queria seu nome envolvido em questões políticas "como as que estão sendo divulgadas" e decidiu devolver o dinheiro.
No dia 13 de julho a dupla sertaneja realizou um show em Brasília para arrecadar fundo para a nova sede do PT em São Paulo. O local abrigará a sede nacional, estadual e municipal da sigla. O negócio está estimado em R$ 20 milhões.
No show de Brasília compareceram 2.000 pessoas, e cada ingresso custou R$ 250. Segundo Pisol, o restaurante solicitou ao BB a compra de ingressos para o show, já que o banco costuma adquirir ingressos de eventos para marketing de relacionamento com clientes especiais ou com funcionários que atingem metas.
Pisol disse que não informou ao banco que o show reverteria recursos para o PT. "Era um show normal. Não fizemos o evento para o partido", disse. "Agora, se o Zezé Di Camargo e o Luciano deram o cachê para o partido, isso é outra coisa. Nos só contratamos a dupla para um evento que queríamos realizar e que atende ao público de Brasília", completou.
O BB informou que os convidados foram funcionários de 35 das 80 agências de Brasília e do entorno da cidade. Eles, diz o banco, atingiram metas de vendas de produtos e de serviços.
Antes do evento em Brasília, Zezé Di Camargo e Luciano haviam realizado um show em São Paulo com a mesma finalidade.
A dupla aguardava até a semana passada a resposta de um pedido de patrocínio para uma turnê feito ao BB. A ajuda, estimada em R$ 5 milhões, foi negada.
O gerente da churrascaria disse que pagou "por volta de" R$ 115 mil à dupla. O restante dos R$ 500 mil arrecadados foram gastos no pagamento da infra-estrutura e nas despesas gerais. No jantar, que acompanhou o show, havia uísque Red Label, e os vinhos Cisplatina e Concha y Toro.
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