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26/07/2004
-
22h49
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Ministério Público Federal em Minas Gerais informou na noite desta segunda-feira, na sede da Procuradoria da República, em Belo Horizonte, a prisão de seis suspeitos da chacina de Unaí. Quem falou sobre as prisões foi a procuradora Miriam Lima, que acompanha as investigações da PF desde janeiro.
Ela disse que, no instante em que dava a entrevista (19h30), mais duas pessoas estavam sendo presas em Unaí. Seriam o agenciador dos executores e a pessoa que fez a intermediação entre o fazendeiro e o agenciador.
Eles estariam tentando fugir após a divulgação da prisão dos supostos executores. Lima não citou nenhum nome, alegando que o Ministério Público só revela as identidades dos suspeitos quando a denúncia é apresentada à Justiça.
A procuradora informou que já existem outros mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal em Minas, mas não revelou quantos e a participação desses outros suspeitos. Disse, no entanto, que a prisão do mandante ainda não foi decretada. A PF estaria atrás de mais provas.
Ela revelou que foi R$ 27 mil ou R$ 28 mil o valor recebido pelos executores dos crimes, que seriam "pistoleiros profissionais", com possíveis atuações também no Norte do país. Um dos quatro presos em Brasília, segundo ela, informou um valor e outro suspeito disse ser R$ 1.000 a mais. Um desses pistoleiros teria ficado com R$ 17 mil, dinheiro gasto na compra de um Gol.
A procuradora informou ainda que "um dos pontos de partida" para a PF foi o livro de registro de um hotel em Unaí, onde os supostos pistoleiros se hospedaram.
Como um deles se identificou no hotel, ele teria retornado ao estabelecimento após a chacina para rasgar "parcialmente a folha de registro". Mas ficaram outras informações, pelas quais foi possível identificá-lo, contou Lima.
Ela disse também que o fiscal do Ministério do Trabalho Nelson José da Silva era o alvo dos pistoleiros, já que ele era "muito dedicado e estaria fazendo um trabalho intenso" de fiscalização na região de Unaí. "A fiscalização do Ministério do Trabalho incomodava na pessoa do Nelson. Os outros morreram porque estavam com o Nelson", disse.
Especial
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Ministério Público Federal em Minas Gerais informou na noite desta segunda-feira, na sede da Procuradoria da República, em Belo Horizonte, a prisão de seis suspeitos da chacina de Unaí. Quem falou sobre as prisões foi a procuradora Miriam Lima, que acompanha as investigações da PF desde janeiro.
Ela disse que, no instante em que dava a entrevista (19h30), mais duas pessoas estavam sendo presas em Unaí. Seriam o agenciador dos executores e a pessoa que fez a intermediação entre o fazendeiro e o agenciador.
Eles estariam tentando fugir após a divulgação da prisão dos supostos executores. Lima não citou nenhum nome, alegando que o Ministério Público só revela as identidades dos suspeitos quando a denúncia é apresentada à Justiça.
A procuradora informou que já existem outros mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal em Minas, mas não revelou quantos e a participação desses outros suspeitos. Disse, no entanto, que a prisão do mandante ainda não foi decretada. A PF estaria atrás de mais provas.
Ela revelou que foi R$ 27 mil ou R$ 28 mil o valor recebido pelos executores dos crimes, que seriam "pistoleiros profissionais", com possíveis atuações também no Norte do país. Um dos quatro presos em Brasília, segundo ela, informou um valor e outro suspeito disse ser R$ 1.000 a mais. Um desses pistoleiros teria ficado com R$ 17 mil, dinheiro gasto na compra de um Gol.
A procuradora informou ainda que "um dos pontos de partida" para a PF foi o livro de registro de um hotel em Unaí, onde os supostos pistoleiros se hospedaram.
Como um deles se identificou no hotel, ele teria retornado ao estabelecimento após a chacina para rasgar "parcialmente a folha de registro". Mas ficaram outras informações, pelas quais foi possível identificá-lo, contou Lima.
Ela disse também que o fiscal do Ministério do Trabalho Nelson José da Silva era o alvo dos pistoleiros, já que ele era "muito dedicado e estaria fazendo um trabalho intenso" de fiscalização na região de Unaí. "A fiscalização do Ministério do Trabalho incomodava na pessoa do Nelson. Os outros morreram porque estavam com o Nelson", disse.
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