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29/07/2004
-
21h12
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), usou os recentes episódios no Banco Central, com a saída do diretor de Política Monetária, e no Banco do Brasil, envolvido na compra de ingressos para um show sertanejo com renda revertida para o PT, para cobrar, nesta quinta-feira, "mais rigor ético" do governo Lula.
Questionado sobre a demissão de Luiz Augusto Candiota do BC, por causa de acusações de sonegação de impostos e evasão de divisas, o governador mineiro disse ter "preocupações" com as denúncias, classificadas por ele como "sucessivas".
"É um ato que se tornou quase que irreversível, incontrolável. Eu tenho preocupações com essas sucessivas denúncias, atingindo algumas autoridades públicas federais", disse o tucano, aproveitando a ocasião para falar e criticar a situação que envolveu o Banco do Brasil e o PT, que busca recursos para comprar uma sede para o partido em São Paulo.
"E confesso um grande desconforto também em relação ao episódio envolvendo uma instituição da credibilidade, da importância do Banco do Brasil, num favorecimento partidário, o que jamais, em qualquer tempo, esteve na tradição daquela instituição", disse.
Ele, então concluiu: "São episódios lamentáveis. Eu espero que sirvam de exemplo para que o governo seja mais rigoroso no que diz respeito à questão ética".
Aécio não fez comentários sobre a situação do presidente do BC, Henrique Meirelles, também apontado como suspeito de irregularidades fiscais. Meirelles, da mesma forma que Candiota, nega as irregularidades.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o caso Candiota
Aécio cobra "mais rigor ético" do governo Lula
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), usou os recentes episódios no Banco Central, com a saída do diretor de Política Monetária, e no Banco do Brasil, envolvido na compra de ingressos para um show sertanejo com renda revertida para o PT, para cobrar, nesta quinta-feira, "mais rigor ético" do governo Lula.
Questionado sobre a demissão de Luiz Augusto Candiota do BC, por causa de acusações de sonegação de impostos e evasão de divisas, o governador mineiro disse ter "preocupações" com as denúncias, classificadas por ele como "sucessivas".
"É um ato que se tornou quase que irreversível, incontrolável. Eu tenho preocupações com essas sucessivas denúncias, atingindo algumas autoridades públicas federais", disse o tucano, aproveitando a ocasião para falar e criticar a situação que envolveu o Banco do Brasil e o PT, que busca recursos para comprar uma sede para o partido em São Paulo.
"E confesso um grande desconforto também em relação ao episódio envolvendo uma instituição da credibilidade, da importância do Banco do Brasil, num favorecimento partidário, o que jamais, em qualquer tempo, esteve na tradição daquela instituição", disse.
Ele, então concluiu: "São episódios lamentáveis. Eu espero que sirvam de exemplo para que o governo seja mais rigoroso no que diz respeito à questão ética".
Aécio não fez comentários sobre a situação do presidente do BC, Henrique Meirelles, também apontado como suspeito de irregularidades fiscais. Meirelles, da mesma forma que Candiota, nega as irregularidades.
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