Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/09/2009 - 21h09

Assembleia gaúcha aprova comissão que vai analisar impeachment de Yeda

Publicidade

GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou nesta quarta-feira os nomes dos 29 deputados integrantes da comissão que vai analisar o pedido de impeachment movido contra a governadora Yeda Crusius (PSDB). Com maioria, a base governista poderá arquivar a ação antes da análise do mérito das acusações.

O processo de impeachment visa apurar se a tucana cometeu crime de responsabilidade.

Alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal, a governadora é acusada de ter recebido dinheiro originário da fraude do Detran-RS (Departamento Estadual de Trânsito). Ela sempre negou a acusação.

Deputados da base terão 17 vagas contra 12 da oposição. A comissão deveria ser composta por 30 deputados, mas o PMDB, principal fiador da governabilidade de Yeda, indicou nomes para apenas quatro das cinco vagas a que tinha direito. Faltaram interessados, disse a liderança do PMDB na Casa.

A disputa entre governistas e oposição se dá agora na escolha do presidente e do relator da comissão, que deverá ocorrer na próxima semana. Aliados de Yeda querem ocupar os dois cargos. "Esse é um processo político, a maioria deve prevalecer e vamos ficar com a presidência e a relatoria", disse Adilson Troca (PSDB).

Segundo ele, a base da tucana deverá arquivar porque considera que não há provas contra a governadora e afirma que o pedido de impeachment é um instrumento político da oposição para desestabilizar o governo.

A oposição reivindica um dos cargos. "A base governista vem tendo um comportamento deplorável em tudo que se refere à apuração das denúncias contra a governadora. O princípio da proporcionalidade nos garante um dos cargos da comissão", reclamou Raul Pont (PT).

Depois da definição do comando da comissão, o relator tem dez dias para elaborar um parecer sobre a admissibilidade da ação de impeachment --isto é, se deverá ou não ter continuidade o processo.

O relatório será votado pela comissão e depois submetido ao plenário composto de 55 deputados. Apenas se passar por essa etapa, a ação prossegue com a investigação do mérito das evidências contra Yeda.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
avalie fechar
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
avalie fechar
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (1026)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página