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03/08/2004
-
02h08
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O juiz da 5ª Vara da Justiça Federal em São Paulo não aceitou ontem o pedido da Polícia Federal que queria a conversão em preventiva da prisão temporária do ex-colaborador da Kroll Tiago Verdial. Assim, Verdial foi solto a 0h de hoje em Brasília. Ele usava bermuda, camisa de malha e chinelo de dedo. Indagado se queria falar com jornalistas, disse:"não". Ele estava acompanhado pelo advogado Antonio Marra.
O juiz Luiz Renato Pacheco Chaves de Oliveira afirma em seu despacho, que nega o pedido de conversão, que a Polícia Federal e o Ministério Público não conseguiram reunir indícios de que Verdial cometeu crime.
Se aceito, o pedido manteria preso por pelo menos mais 30 dias --prorrogáveis por outros 30-- o português que teria sido contratado pela empresa para espionar a Telecom Italia a pedido da Brasil Telecom.
O caso tramita na 5ª Vara da Justiça Federal em São Paulo pois é nesta vara que corre a investigação relacionada à Kroll -desdobramento de um inquérito instaurado para investigar a falência da Parmalat.
Os elementos colhidos na investigação, da qual participam a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), a PF e o Ministério Público Federal, indicam que os ilícitos praticados por colabores da Kroll com o objetivo de obter informações sigilosas podem ter contado com a participação de servidores públicos, entre os quais: policial federal, analista do Banco Central e auditor da Receita Federal.
Verdial, que até o momento é o colaborador mais ativo da Kroll identificado na espionagem sobre a Telecom Italia que resvalou em autoridades brasileiras, foi preso em 24 de julho no Rio e levado para a PF em Brasília no mesmo dia.
E-mails e ligações interceptados pela Polícia Federal revelam fortes indícios de que Verdial quebrou o sigilo de informações preservadas por lei, corrompeu servidores públicos e explorou o prestígio de autoridades com as quais se relacionava também em busca de dados reservados.
Na semana passada, a Justiça Federal informou, por meio de certidão expedida a pedido dos advogados de Verdial, que desde 24 de junho último a Polícia Federal tinha poderes para cumprir o mandado de prisão temporária contra ele.
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O juiz da 5ª Vara da Justiça Federal em São Paulo não aceitou ontem o pedido da Polícia Federal que queria a conversão em preventiva da prisão temporária do ex-colaborador da Kroll Tiago Verdial. Assim, Verdial foi solto a 0h de hoje em Brasília. Ele usava bermuda, camisa de malha e chinelo de dedo. Indagado se queria falar com jornalistas, disse:"não". Ele estava acompanhado pelo advogado Antonio Marra.
O juiz Luiz Renato Pacheco Chaves de Oliveira afirma em seu despacho, que nega o pedido de conversão, que a Polícia Federal e o Ministério Público não conseguiram reunir indícios de que Verdial cometeu crime.
Se aceito, o pedido manteria preso por pelo menos mais 30 dias --prorrogáveis por outros 30-- o português que teria sido contratado pela empresa para espionar a Telecom Italia a pedido da Brasil Telecom.
O caso tramita na 5ª Vara da Justiça Federal em São Paulo pois é nesta vara que corre a investigação relacionada à Kroll -desdobramento de um inquérito instaurado para investigar a falência da Parmalat.
Os elementos colhidos na investigação, da qual participam a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), a PF e o Ministério Público Federal, indicam que os ilícitos praticados por colabores da Kroll com o objetivo de obter informações sigilosas podem ter contado com a participação de servidores públicos, entre os quais: policial federal, analista do Banco Central e auditor da Receita Federal.
Verdial, que até o momento é o colaborador mais ativo da Kroll identificado na espionagem sobre a Telecom Italia que resvalou em autoridades brasileiras, foi preso em 24 de julho no Rio e levado para a PF em Brasília no mesmo dia.
E-mails e ligações interceptados pela Polícia Federal revelam fortes indícios de que Verdial quebrou o sigilo de informações preservadas por lei, corrompeu servidores públicos e explorou o prestígio de autoridades com as quais se relacionava também em busca de dados reservados.
Na semana passada, a Justiça Federal informou, por meio de certidão expedida a pedido dos advogados de Verdial, que desde 24 de junho último a Polícia Federal tinha poderes para cumprir o mandado de prisão temporária contra ele.
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