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03/08/2004
-
20h22
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Os deputados estaduais do Acre fizeram um acordo para prorrogar por mais 15 dias o recesso parlamentar de julho. Os parlamentares aproveitam o período para acompanhar seus candidatos na eleição municipal deste ano em suas bases eleitorais.
"Não adianta dizer que não existe esse clima de eleição porque existe. Os deputados estão nas suas bases [eleitorais]. Aqui no Acre, os município são distantes, o acesso é difícil", disse o deputado Sérgio Cunha (PMN), presidente da Assembléia Legislativa.
Nesta terça, a sessão legislativa chegou a ser aberta com quatro deputados presentes para que o presidente da Casa comunicasse a ampliação do recesso até o dia 16 de agosto.
Segundo Cunha, os trabalhos da CPI dos Marajás, que apura as responsabilidades pelo pagamento de indenizações milionárias a oito servidores do Legislativo, atrasaram a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
O recesso de julho, que normalmente começa no dia 1º de julho, só teve início no dia 15. De acordo com o regimento interno, os deputados só iniciam o recesso após ter votado a LDO. Com isso, os parlamentares não receberam pagamento extra pelos dias trabalhados em julho.
"Fizemos um acordo entre os parlamentares que iríamos trabalhar até o dia 15 [de julho] e retribuir nos primeiros 15 dias de agosto", disse Cunha.
A deputada Naluh Gouveia (PT), que não é candidata, foi contra a decisão. "Não se pode fazer um acordo para não trabalhar. É um desrespeito com o dinheiro público. Qualquer servidor nessa situação teria o ponto cortado", disse a deputada.
Dos 17 deputados do Legislativo acreano, dois são candidatos a prefeito na eleição de outubro.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre recesso parlamentar
Deputados do Acre prorrogam recesso para participar de campanha
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da Agência Folha
Os deputados estaduais do Acre fizeram um acordo para prorrogar por mais 15 dias o recesso parlamentar de julho. Os parlamentares aproveitam o período para acompanhar seus candidatos na eleição municipal deste ano em suas bases eleitorais.
"Não adianta dizer que não existe esse clima de eleição porque existe. Os deputados estão nas suas bases [eleitorais]. Aqui no Acre, os município são distantes, o acesso é difícil", disse o deputado Sérgio Cunha (PMN), presidente da Assembléia Legislativa.
Nesta terça, a sessão legislativa chegou a ser aberta com quatro deputados presentes para que o presidente da Casa comunicasse a ampliação do recesso até o dia 16 de agosto.
Segundo Cunha, os trabalhos da CPI dos Marajás, que apura as responsabilidades pelo pagamento de indenizações milionárias a oito servidores do Legislativo, atrasaram a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
O recesso de julho, que normalmente começa no dia 1º de julho, só teve início no dia 15. De acordo com o regimento interno, os deputados só iniciam o recesso após ter votado a LDO. Com isso, os parlamentares não receberam pagamento extra pelos dias trabalhados em julho.
"Fizemos um acordo entre os parlamentares que iríamos trabalhar até o dia 15 [de julho] e retribuir nos primeiros 15 dias de agosto", disse Cunha.
A deputada Naluh Gouveia (PT), que não é candidata, foi contra a decisão. "Não se pode fazer um acordo para não trabalhar. É um desrespeito com o dinheiro público. Qualquer servidor nessa situação teria o ponto cortado", disse a deputada.
Dos 17 deputados do Legislativo acreano, dois são candidatos a prefeito na eleição de outubro.
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