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04/08/2004
-
14h42
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O governador de Roraima, Flamarion Portela (licenciado do PT), disse hoje que recorrerá da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que decidiu ontem à noite cassar seu mandato por crimes eleitorais na campanha de 2002.
Portela é acusado de cometer abusos de poder político e econômico na campanha de 2002, utilizando programas sociais do Estado para se promover.
Segundo ele, a decisão do TSE não coloca um fim à disputa pelo governo de Roraima. "Ainda cabe recurso. Se preciso for, iremos até o STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do TSE", disse Portela por telefone para a Folha Online.
"O terceiro turno das eleições estaduais de Roraima ainda não acabou. O candidato derrotado nas urnas ainda tenta me tirar do governo. Mas eu também não vou desistir."
Na Justiça Eleitoral, o governador é acusado de utilizar programas sociais para se promover eleitoralmente. Teria, por exemplo, usado o lema pessoal "agora nós vamos cuidar de você" no programa "Pró-Custeio", de auxílio financeiro a agricultores.
O governador nega a acusação. "Esse é um programa de governo e não um programa feito para eleger. Tanto é um programa de governo, que existe até hoje", afirmou.
Caberá ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima decidir sobre a posse no cargo do ex-governador do Estado, Ottomar de Sousa Pinto (PTB), segundo colocado nas eleições de 2002, que moveu o processo contra Portela.
No entanto, Portela disse que não se afastará do governo de Roraima. "Roraima não ficará sem governador."
Gafanhoto
Portela também é acusado de envolvimento no "escândalo dos gafanhotos", que contratava servidores públicos ilegalmente. Os funcionários fantasmas são chamados de "gafanhotos" porque "comiam" a folha de pagamento.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Flamarion Portela
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre eleições
Cassado, governador de Roraima diz que vai recorrer
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da Folha Online
O governador de Roraima, Flamarion Portela (licenciado do PT), disse hoje que recorrerá da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que decidiu ontem à noite cassar seu mandato por crimes eleitorais na campanha de 2002.
Portela é acusado de cometer abusos de poder político e econômico na campanha de 2002, utilizando programas sociais do Estado para se promover.
Segundo ele, a decisão do TSE não coloca um fim à disputa pelo governo de Roraima. "Ainda cabe recurso. Se preciso for, iremos até o STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do TSE", disse Portela por telefone para a Folha Online.
"O terceiro turno das eleições estaduais de Roraima ainda não acabou. O candidato derrotado nas urnas ainda tenta me tirar do governo. Mas eu também não vou desistir."
Na Justiça Eleitoral, o governador é acusado de utilizar programas sociais para se promover eleitoralmente. Teria, por exemplo, usado o lema pessoal "agora nós vamos cuidar de você" no programa "Pró-Custeio", de auxílio financeiro a agricultores.
O governador nega a acusação. "Esse é um programa de governo e não um programa feito para eleger. Tanto é um programa de governo, que existe até hoje", afirmou.
Caberá ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima decidir sobre a posse no cargo do ex-governador do Estado, Ottomar de Sousa Pinto (PTB), segundo colocado nas eleições de 2002, que moveu o processo contra Portela.
No entanto, Portela disse que não se afastará do governo de Roraima. "Roraima não ficará sem governador."
Gafanhoto
Portela também é acusado de envolvimento no "escândalo dos gafanhotos", que contratava servidores públicos ilegalmente. Os funcionários fantasmas são chamados de "gafanhotos" porque "comiam" a folha de pagamento.
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