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04/08/2004
-
18h25
da Folha Online
Após as acusações de improbidade administrativa, o Banco do Brasil decidiu limitar os poderes do diretor de marketing da instituição, Henrique Pizzolato.
Teria partido dele a autorização para gastar R$ 70 mil em ingressos do show da dupla Zezé di Camargo e Luciano, cuja renda foi revertida para a construção de uma nova sede do PT.
Em nota oficial, o BB informa que a instituição decidiu pela "redução das alçadas do comitê de administração da diretoria de Marketing, relativas à promoção de eventos, com ampliação do poder decisório do comitê de comunicação, fórum colegiado composto por diretores e altos executivos".
De acordo com o BB, o próprio Pizzolato teria sugerido a adoção dessa e de outras medidas, que foram entregues para o Comitê de Ética Pública. Uma cópia das medidas tomadas pelo BB também foi remetida para o Tribunal de Contas da União, Procuradoria Geral da República e Corregedoria Geral.
Além de limitar os poderes de Pizzolato, o BB passará a monitorar todas as decisões que forem tomadas pela diretoria de marketing.
De acordo com o banco, será elaborado um "relatório mensal com acompanhamento detalhado das decisões ocorridas no âmbito da diretoria de marketing e comunicação e do comitê de comunicação"
O diretor de controles internos do BB também passará a fazer parte do comitê de comunicação, que será a instância responsável pela decisão de patrocínio de eventos.
O BB também informou à Comissão de Ética que houve um "fortalecimento da política geral do banco do dispositivo que veda o apoio a eventos promocionais que beneficiem partidos políticos".
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Após show, BB limita poderes de diretor de marketing
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Após as acusações de improbidade administrativa, o Banco do Brasil decidiu limitar os poderes do diretor de marketing da instituição, Henrique Pizzolato.
Teria partido dele a autorização para gastar R$ 70 mil em ingressos do show da dupla Zezé di Camargo e Luciano, cuja renda foi revertida para a construção de uma nova sede do PT.
Em nota oficial, o BB informa que a instituição decidiu pela "redução das alçadas do comitê de administração da diretoria de Marketing, relativas à promoção de eventos, com ampliação do poder decisório do comitê de comunicação, fórum colegiado composto por diretores e altos executivos".
De acordo com o BB, o próprio Pizzolato teria sugerido a adoção dessa e de outras medidas, que foram entregues para o Comitê de Ética Pública. Uma cópia das medidas tomadas pelo BB também foi remetida para o Tribunal de Contas da União, Procuradoria Geral da República e Corregedoria Geral.
Além de limitar os poderes de Pizzolato, o BB passará a monitorar todas as decisões que forem tomadas pela diretoria de marketing.
De acordo com o banco, será elaborado um "relatório mensal com acompanhamento detalhado das decisões ocorridas no âmbito da diretoria de marketing e comunicação e do comitê de comunicação"
O diretor de controles internos do BB também passará a fazer parte do comitê de comunicação, que será a instância responsável pela decisão de patrocínio de eventos.
O BB também informou à Comissão de Ética que houve um "fortalecimento da política geral do banco do dispositivo que veda o apoio a eventos promocionais que beneficiem partidos políticos".
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