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05/08/2004
-
18h44
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM) pediu hoje a demissão imediata do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Virgílio diz acreditar que o governo não tem mais condições de manter Meirelles no cargo, após a nova denúncia apresentada hoje pela revista "Veja", na qual ele é acusado de enviar US$ 50 mil, em outubro de 2002, usando os serviços ilegais de um doleiro e não declarando a existência dessa conta.
"Não tem cabimento o guardião da moeda brasileira usando doleiro. Não tem cabimento o governo manter Meirelles à frente do Banco Central", disse Arthur Virgílio.
Segundo Virgílio, Meirelles já não tem mais nada o que explicar. "Deve pedir demissão imediatamente. A autoridade dele para presidir o Banco Central já ruiu na semana passada", afirmou.
Já o líder do PFL no Senado, Agripino Maia, acredita sim que Meirelles tem muito o que explicar não só ao Congresso, mas para toda a sociedade brasileira.
"Os fatos estão cada vez mais nebulosos. Agora mais do que nunca o presidente Meirelles precisa atender o convite da Comissão de Fiscalização e Controle para prestar esclarecimentos sobre fatos passados e por este novo", disse.
O presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, Ramez Tebet, confirmou que vai convocar para a próxima terça-feira, uma reunião da Comissão, em que devem ser votados os requerimentos de convocação dos presidentes do Banco Central e do Banco do Brasil, Cássio Casseb.
A idéia agora que toma corpo dentro do Senado Federal é fazer uma audiência conjunta das duas comissões --a de Fiscalização e Controle e a de Assuntos Econômicos.
A proposta de juntar todos os depoimentos em uma só sessão é da base governista, mas a oposição não vai se manifestar contrariamente, segundo Agripino Maia.
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Líder do PSDB pede afastamento imediato de Meirelles
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O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM) pediu hoje a demissão imediata do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Virgílio diz acreditar que o governo não tem mais condições de manter Meirelles no cargo, após a nova denúncia apresentada hoje pela revista "Veja", na qual ele é acusado de enviar US$ 50 mil, em outubro de 2002, usando os serviços ilegais de um doleiro e não declarando a existência dessa conta.
"Não tem cabimento o guardião da moeda brasileira usando doleiro. Não tem cabimento o governo manter Meirelles à frente do Banco Central", disse Arthur Virgílio.
Segundo Virgílio, Meirelles já não tem mais nada o que explicar. "Deve pedir demissão imediatamente. A autoridade dele para presidir o Banco Central já ruiu na semana passada", afirmou.
Já o líder do PFL no Senado, Agripino Maia, acredita sim que Meirelles tem muito o que explicar não só ao Congresso, mas para toda a sociedade brasileira.
"Os fatos estão cada vez mais nebulosos. Agora mais do que nunca o presidente Meirelles precisa atender o convite da Comissão de Fiscalização e Controle para prestar esclarecimentos sobre fatos passados e por este novo", disse.
O presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, Ramez Tebet, confirmou que vai convocar para a próxima terça-feira, uma reunião da Comissão, em que devem ser votados os requerimentos de convocação dos presidentes do Banco Central e do Banco do Brasil, Cássio Casseb.
A idéia agora que toma corpo dentro do Senado Federal é fazer uma audiência conjunta das duas comissões --a de Fiscalização e Controle e a de Assuntos Econômicos.
A proposta de juntar todos os depoimentos em uma só sessão é da base governista, mas a oposição não vai se manifestar contrariamente, segundo Agripino Maia.
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