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06/08/2004
-
21h10
IURI DANTAS
enviado especial da Folha de S.Paulo a Unaí
Após cerca de quatro horas de interrogatório, a Polícia Federal indiciou Norberto Mânica, um dos principais produtores de feijão do país, pelo assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho, ocorrido em janeiro deste ano em Unaí (MG).
O delegado responsável pelo caso, Antonio Celso dos Santos, da Divisão de Combate a Crimes contra o Patrimônio, disse que a PF não tem provas suficientes para pedir a prisão do fazendeiro.
Ao deixar a delegacia onde depôs, Mânica não deu entrevistas e xingou jornalistas ao entrar em seu carro, devido à insistência das perguntas. Seu advogado, José Lindomar Coelho, disse que "ele é inocente e isso vai ficar provado."
Além de outros indícios que não serão divulgados pela PF neste momento, pesam contra Mânica discussões que ele teve com Nelson José da Silva --um dos servidores assassinados--, cerca de R$ 2 milhões em multas aplicadas pelo auditor contra o fazendeiro e algumas ligações telefônicas recebidas pelo produtor rural no dia da chacina.
A PF rastreou todos os telefonemas originados e recebidos em Unaí próximo à data do crime e verificou que Hugo Alves Pimenta, apontado como contratante dos pistoleiros que mataram os fiscais, falou diversas vezes com Mânica no dia do crime.
Pimenta possui uma empresa de transporte de grãos e presta serviços à Mânica, com quem teria uma dívida de R$ 180 mil, negada por ambos.
Os fiscais Nelson José da Silva, João Batista Soares Lage e Erastótenes de Almeida Gonçalves, e seu motorista, Ailton Pereira de Oliveira, foram mortos no dia 28 de janeiro quando pararam em uma estrada para dar informações.
O crime foi anunciado como solucionado no dia 27 do mês passado. Sete pessoas foram presas sob acusação de formação de quadrilha e homicídio.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre os assassinatos em Unaí
PF indicia Mânica por assassinatos em Unaí
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enviado especial da Folha de S.Paulo a Unaí
Após cerca de quatro horas de interrogatório, a Polícia Federal indiciou Norberto Mânica, um dos principais produtores de feijão do país, pelo assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho, ocorrido em janeiro deste ano em Unaí (MG).
O delegado responsável pelo caso, Antonio Celso dos Santos, da Divisão de Combate a Crimes contra o Patrimônio, disse que a PF não tem provas suficientes para pedir a prisão do fazendeiro.
Ao deixar a delegacia onde depôs, Mânica não deu entrevistas e xingou jornalistas ao entrar em seu carro, devido à insistência das perguntas. Seu advogado, José Lindomar Coelho, disse que "ele é inocente e isso vai ficar provado."
Além de outros indícios que não serão divulgados pela PF neste momento, pesam contra Mânica discussões que ele teve com Nelson José da Silva --um dos servidores assassinados--, cerca de R$ 2 milhões em multas aplicadas pelo auditor contra o fazendeiro e algumas ligações telefônicas recebidas pelo produtor rural no dia da chacina.
A PF rastreou todos os telefonemas originados e recebidos em Unaí próximo à data do crime e verificou que Hugo Alves Pimenta, apontado como contratante dos pistoleiros que mataram os fiscais, falou diversas vezes com Mânica no dia do crime.
Pimenta possui uma empresa de transporte de grãos e presta serviços à Mânica, com quem teria uma dívida de R$ 180 mil, negada por ambos.
Os fiscais Nelson José da Silva, João Batista Soares Lage e Erastótenes de Almeida Gonçalves, e seu motorista, Ailton Pereira de Oliveira, foram mortos no dia 28 de janeiro quando pararam em uma estrada para dar informações.
O crime foi anunciado como solucionado no dia 27 do mês passado. Sete pessoas foram presas sob acusação de formação de quadrilha e homicídio.
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