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07/08/2004
-
13h38
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
A casa do senador Demostenes Torres, 43, (PFL-GO), em Goiânia foi alvo na madrugada deste sábado de atentado a bala, provavelmente de um revólver calibre 357.
Torres estava no quarto, por volta das 0h15, e a mulher dele, Leda, na cozinha jantando com duas visitas: Andréia e Avelomar Torres, sobrinho do senador.
Uma das seis balas atingiu a parede da cozinha, onde estava a mulher de Torres, e outra o carro do senador, quebrando o vidro traseiro.
"Tudo leva a crer que foi um aviso para me intimidar, mas intimidar em relação ao que eu não sei", disse o senador.
"A princípio foi uma ação de intimidação mesmo", disse o delegado André Abrão, 36, que descarta tentativa de assalto ou de assassinato.
Segundo ele, a polícia tomou depoimento do marceneiro Sebastião Tomé da Cruz, 45, que é vizinho do senador.
Cruz disse que viu quatro homens em uma Parati vermelha, "modelo novo". Um deles atirou da janela do carro contra a casa do senador, localizada no Jardim América, bairro de Goiânia.
"O ministro Márcio Thomaz Bastos [da Justiça] e o presidente [José] Sarney, [do Senado] me telefonaram. A pedido meu, o ministro vai colocar a Polícia Federal na investigação e o Sarney enviou a polícia [segurança] do Senado", disse Torres.
Cruz relatou que o caso será investigado por uma delegacia especializada da Polícia Civil junto com a Policia Militar e a Polícia Federal.
Bastos, segundo o senador, também mandou a PF cuidar da sua segurança, mas até as 12h os agentes não tinham chegado à casa. Quando houve os disparados, Torres estava apenas com um segurança particular.
Ex-procurador geral de Justiça e secretário da Segurança Pública de Goiás de janeiro de 1999 a março de 2002, o senador disse não saber o motivo do atentado.
Torres é membro da CPI do Banestado (Banco do Estado do Paraná) que investiga casos de lavagem de dinheiro. Ele disse que no Senado tem proposto alterações no Código Penal para aumentar a punição por crimes.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o senador Demóstenes Torres
Casa de senador do PFL é atingida por tiros em Goiânia
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da Agência Folha, em Campo Grande
A casa do senador Demostenes Torres, 43, (PFL-GO), em Goiânia foi alvo na madrugada deste sábado de atentado a bala, provavelmente de um revólver calibre 357.
Torres estava no quarto, por volta das 0h15, e a mulher dele, Leda, na cozinha jantando com duas visitas: Andréia e Avelomar Torres, sobrinho do senador.
Uma das seis balas atingiu a parede da cozinha, onde estava a mulher de Torres, e outra o carro do senador, quebrando o vidro traseiro.
"Tudo leva a crer que foi um aviso para me intimidar, mas intimidar em relação ao que eu não sei", disse o senador.
"A princípio foi uma ação de intimidação mesmo", disse o delegado André Abrão, 36, que descarta tentativa de assalto ou de assassinato.
Segundo ele, a polícia tomou depoimento do marceneiro Sebastião Tomé da Cruz, 45, que é vizinho do senador.
Cruz disse que viu quatro homens em uma Parati vermelha, "modelo novo". Um deles atirou da janela do carro contra a casa do senador, localizada no Jardim América, bairro de Goiânia.
"O ministro Márcio Thomaz Bastos [da Justiça] e o presidente [José] Sarney, [do Senado] me telefonaram. A pedido meu, o ministro vai colocar a Polícia Federal na investigação e o Sarney enviou a polícia [segurança] do Senado", disse Torres.
Cruz relatou que o caso será investigado por uma delegacia especializada da Polícia Civil junto com a Policia Militar e a Polícia Federal.
Bastos, segundo o senador, também mandou a PF cuidar da sua segurança, mas até as 12h os agentes não tinham chegado à casa. Quando houve os disparados, Torres estava apenas com um segurança particular.
Ex-procurador geral de Justiça e secretário da Segurança Pública de Goiás de janeiro de 1999 a março de 2002, o senador disse não saber o motivo do atentado.
Torres é membro da CPI do Banestado (Banco do Estado do Paraná) que investiga casos de lavagem de dinheiro. Ele disse que no Senado tem proposto alterações no Código Penal para aumentar a punição por crimes.
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