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09/08/2004 - 19h31

Abdib vai participar de "corpo-a-corpo" no Senado para aprovar PPP

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ELAINE COTTA
da Folha Online

A Abdib (Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base) pretende reforçar a força-tarefa do governo que visa pressionar o Senado a aprovar o projeto que cria as PPPs (Parcerias Público-Privado) antes das eleições municipais de outubro deste ano.

"Pretendemos fazer o nosso esforço em Brasília para discutir o projeto e pedir a aprovação", disse o presidente da Abdib, Paulo Godoy. "Iremos [a Brasília] nesta e na próxima semana [para conversar sobre o assunto com parlamentares]", afirmou.

Godoy esteve hoje reunido com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, para discutir o assunto e os entraves criados pelos partidos da oposição para analisar e votar o projeto antes do mês de outubro.

"Para nós o projeto atende as necessidades, mas há sempre sugestões a serem feitas e estaremos abertos a qualquer uma. O que pretendemos é despolitizar o debate e fazer com que o assunto seja técnico", afirmou Godoy.

Segundo o presidente da Abdib "há uma identificação muito grande entre o governo e as empresas" sobre o tema PPPs, principalmente no que se refere às prioridades de investimentos, que são o setor de transportes --rodovias e portos--, além de saneamento e energia.

Gargalo

O prazo de aprovação, que preocupa o governo, também está no centro das atenções do setor privado. Ambos temem que os gargalos existem no setor de infra-estrutura freiem o ritmo de crescimento da economia nos próximos anos.

Segundo Godoy, esse tipo de projeto precisa de um certo tempo para ser implantado. Se a votação ficar apenas para o final do ano, a implantação das PPPs pode não acontecer ainda em 2005.

"O tempo [para implantação desse tipo de projeto] não é rápido e nunca será", disse o ministro Mantega após a reunião com Godoy. "Mas o quanto antes se definir, melhor será para o país", afirmou.

Entre os principais gargalos identificados pelo governo e que terão prioridades de investimento estão a construção e reforma dos chamados corredores de exportação e de transporte de safra. Isso inclui rodovias que escoam a produção nacional para outros países, especialmente os do Mercosul, além dos portos.

Especial
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