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10/08/2004
-
07h55
da Agência Folha
Um transexual de São José do Rio Preto (440 km de SP) disputa o pleito eleitoral deste ano na cidade após entrar na cota destinada às mulheres.
Maria Augusta Silveira, 36, busca uma das 17 vagas na Câmara Municipal pelo PL.
Em 1998, Guta, como é conhecida, submeteu-se a uma cirurgia para mudança de sexo no Hospital de Base da cidade.
Ela diz que, em 2002, obteve na Justiça o direito de ter em sua identidade e na certidão de nascimento o nome de mulher.
Hoje secretária em uma clínica de urologia, Guta, que não revela "em hipótese alguma" o nome de batismo, diz que, se eleita, não apresentará projetos só destinados ao público GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros). Ela afirma que, se eleita, criará projetos para as áreas de saúde e educação.
"Tenho o 2º grau completo [ensino médio] e é preciso haver medidas que melhorem as condições pedagógicas das escolas."
Entre essas medidas, a candidata pretende aumentar o acesso das famílias às escolas onde estudam os filhos, para, de acordo com ela, aumentar a "interação" entre corpo docente, discente e familiares.
Ela diz que, várias vezes, foi alvo de discriminação por parte de pessoas que não aceitam sua sexualidade. "Mesmo depois de lançar minha candidatura, fui discriminada na cidade."
O juiz eleitoral José Joaquim dos Santos, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, disse que não há nenhum impedimento para que a candidata, caso seja eleita, assuma o cargo.
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Um transexual de São José do Rio Preto (440 km de SP) disputa o pleito eleitoral deste ano na cidade após entrar na cota destinada às mulheres.
Maria Augusta Silveira, 36, busca uma das 17 vagas na Câmara Municipal pelo PL.
Em 1998, Guta, como é conhecida, submeteu-se a uma cirurgia para mudança de sexo no Hospital de Base da cidade.
Ela diz que, em 2002, obteve na Justiça o direito de ter em sua identidade e na certidão de nascimento o nome de mulher.
Hoje secretária em uma clínica de urologia, Guta, que não revela "em hipótese alguma" o nome de batismo, diz que, se eleita, não apresentará projetos só destinados ao público GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros). Ela afirma que, se eleita, criará projetos para as áreas de saúde e educação.
"Tenho o 2º grau completo [ensino médio] e é preciso haver medidas que melhorem as condições pedagógicas das escolas."
Entre essas medidas, a candidata pretende aumentar o acesso das famílias às escolas onde estudam os filhos, para, de acordo com ela, aumentar a "interação" entre corpo docente, discente e familiares.
Ela diz que, várias vezes, foi alvo de discriminação por parte de pessoas que não aceitam sua sexualidade. "Mesmo depois de lançar minha candidatura, fui discriminada na cidade."
O juiz eleitoral José Joaquim dos Santos, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, disse que não há nenhum impedimento para que a candidata, caso seja eleita, assuma o cargo.
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