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06/10/2009 - 07h01

Justiça manda prender ex-deputado suspeito de ordenar mortes no Amazonas

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KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

A Justiça do Amazonas decretou ontem a prisão temporária do apresentador suspeito de ordenar mortes de rivais para mostrá-las em seu programa de TV, o ex-deputado estadual Wallace Souza (sem partido).

Até o começo da noite de ontem, ele era considerado foragido, já que não foi localizado pela Polícia Civil. Como não tem curso superior, o apresentador não tem direito a cela especial.

Também ontem, o PP anunciou que Souza foi expulso do partido. Na semana passada, ele teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar, perdendo o foro privilegiado e o direito de ocupar cargos públicos por oito anos.

Segundo o juiz Mauro Antony, da 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes, a prisão temporária do ex-deputado é referente ao processo em que é acusado de tráfico, associação para o tráfico, porte ilegal de arma e coação a testemunha.

Outras 16 pessoas envolvidas no caso estão presas, incluindo o filho do apresentador, Raphael Souza. "Se ele é acusado de chefe da organização não pode estar solto influenciando testemunhas", afirmou o juiz.

Outro pedido de prisão, desta vez preventiva, para Wallace Souza era analisado ontem pelo Tribunal do Júri. Ele é suspeito de ser o mandante da morte de um acusado de tráfico, Cleomir Pereira Bernardino, que foi morto com 17 tiros em janeiro de 2007.

O caso foi mostrado por Souza em seu programa "Canal Livre" na TV Rio Negro (afiliada da Bandeirantes). Ao final da reportagem, ele disse que "bandido bom é bandido morto". O apresentador nega as acusações. Seu advogado, Francisco Balieiro, não foi localizado para falar sobre o caso.

 

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