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25/08/2004
-
16h16
da Folha Online, em Brasília
Após nova tentativa frustrada de retomar as votações na Câmara, o presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP), responsabilizou hoje o governo pela estagnação dos trabalhos no Legislativo e o clima tenso entre os aliados e a oposição.
"Na realidade há um processo natural de oposição e situação, mas claro que algumas ações do governo ou a falta de ações em algumas áreas acabam estimulando a oposição a se fortalecer, a criticar mais fortemente", disse.
Ao comentar os ânimos acirrados, João Paulo criticou o envio do projeto que cria o Conselho Federal de Jornalismo e a medida provisória que dá status de ministro ao presidente do Banco Central.
"As ações que estão sendo praticadas são ações que acabam esticando a corda da relação do governo com a oposição e a gente vai perdendo um pouco a margem de manobra aqui na Câmara", disse. "Não diria que falta flexibilidade, mas o clima não está bom e cada vez dificulta mais as negociações no âmbito do Parlamento."
Nesta manhã, após reunião dos líderes com o presidente da Casa, a oposição disse que manterá a obstrução. "Ainda temos que ver até o fim do dia para ver se conseguimos algum acordo. O problema não é tanto o quórum, é mais político", disse.
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Para João Paulo, falta de ação do governo parou Câmara
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Após nova tentativa frustrada de retomar as votações na Câmara, o presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP), responsabilizou hoje o governo pela estagnação dos trabalhos no Legislativo e o clima tenso entre os aliados e a oposição.
"Na realidade há um processo natural de oposição e situação, mas claro que algumas ações do governo ou a falta de ações em algumas áreas acabam estimulando a oposição a se fortalecer, a criticar mais fortemente", disse.
Ao comentar os ânimos acirrados, João Paulo criticou o envio do projeto que cria o Conselho Federal de Jornalismo e a medida provisória que dá status de ministro ao presidente do Banco Central.
"As ações que estão sendo praticadas são ações que acabam esticando a corda da relação do governo com a oposição e a gente vai perdendo um pouco a margem de manobra aqui na Câmara", disse. "Não diria que falta flexibilidade, mas o clima não está bom e cada vez dificulta mais as negociações no âmbito do Parlamento."
Nesta manhã, após reunião dos líderes com o presidente da Casa, a oposição disse que manterá a obstrução. "Ainda temos que ver até o fim do dia para ver se conseguimos algum acordo. O problema não é tanto o quórum, é mais político", disse.
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