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31/08/2004
-
21h02
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
Uma adolescente não-índia de 13 anos foi morta com um tiro de revólver calibre 38 no peito dentro da terra indígena Roosevelt, situada em Espigão d'Oeste (534 km de Porto Velho), Rondônia, informou hoje a Polícia Civil.
Essa área indígena ficou conhecida nacionalmente em abril passado, quando índios cintas-largas mataram 29 garimpeiros que invadiram a reserva em busca de diamantes.
O assassinato da adolescente, divulgado hoje, ocorreu na noite de domingo. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na área do garimpo de diamantes.
Os índios afirmam que desativaram o garimpo após as mortes em abril.
A acusada de matar Josiane da Silva Santos é outra adolescente não-índia, de 17 anos. Ela estava ontem em uma cela da delegacia da Polícia Civil em Espigão d'Oeste.
O delegado Raimundo Mendes disse que a adolescente, acusada do assassinato, era mulher de um índio. Josiane, a vítima, também viveria na aldeia com outro cinta-larga.
As duas brigaram por ciúmes dos índios, afirmou um agente de polícia. Segundo ele, a adolescente acusada do crime disse que foi ameaçada com uma espingarda por Josiane e reagiu usando o revólver.
O sertanista da Funai (Fundação Nacional do Índio) Apoena Meireles, 55, que desde o confronto com garimpeiros dá assistência aos cintas-largas, disse ter sido informado que arma do crime era "uma cartucheira [espingarda artesanal] usada pelos povos da amazônia".
"Como o caso não envolveu índios, ele foi entregue à Polícia Civil", disse Apoena. A PF (Polícia Federal) levou a adolescente da aldeia até a delegacia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre garimpo na reserva Roosevelt
Adolescente de 13 anos é assassinada em RO
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da Agência Folha, em Campo Grande
Uma adolescente não-índia de 13 anos foi morta com um tiro de revólver calibre 38 no peito dentro da terra indígena Roosevelt, situada em Espigão d'Oeste (534 km de Porto Velho), Rondônia, informou hoje a Polícia Civil.
Essa área indígena ficou conhecida nacionalmente em abril passado, quando índios cintas-largas mataram 29 garimpeiros que invadiram a reserva em busca de diamantes.
O assassinato da adolescente, divulgado hoje, ocorreu na noite de domingo. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na área do garimpo de diamantes.
Os índios afirmam que desativaram o garimpo após as mortes em abril.
A acusada de matar Josiane da Silva Santos é outra adolescente não-índia, de 17 anos. Ela estava ontem em uma cela da delegacia da Polícia Civil em Espigão d'Oeste.
O delegado Raimundo Mendes disse que a adolescente, acusada do assassinato, era mulher de um índio. Josiane, a vítima, também viveria na aldeia com outro cinta-larga.
As duas brigaram por ciúmes dos índios, afirmou um agente de polícia. Segundo ele, a adolescente acusada do crime disse que foi ameaçada com uma espingarda por Josiane e reagiu usando o revólver.
O sertanista da Funai (Fundação Nacional do Índio) Apoena Meireles, 55, que desde o confronto com garimpeiros dá assistência aos cintas-largas, disse ter sido informado que arma do crime era "uma cartucheira [espingarda artesanal] usada pelos povos da amazônia".
"Como o caso não envolveu índios, ele foi entregue à Polícia Civil", disse Apoena. A PF (Polícia Federal) levou a adolescente da aldeia até a delegacia.
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