Publicidade
Publicidade
09/09/2004
-
06h20
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Os dois últimos suspeitos da Operação Vampiro da Polícia Federal presos em Brasília, Lourenço Rommel Peixoto e Jaisler Jabour, foram libertados na sexta-feira passada por ordem da Justiça federal. Dos 18 presos desde o início da operação, só o empresário Laerte Corrêa permanece na carceragem da PF em São Paulo.
Segundo o Ministério Público, o grupo cometeu fraude em quatro licitações do Ministério da Saúde.
Na decisão que libertou os suspeitos, o juiz Cloves Barbosa Siqueira considerou que a PF teve tempo suficiente para desarticular a organização, evitando que o grupo agisse de novo. Segundo a Folha apurou, o Ministério Público não deve recorrer da decisão.
Atualmente, 20 empresários, lobistas, doleiros e ex-servidores do Ministério da Saúde respondem a processo criminal por prática de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude, entre outros crimes. A Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, também instaurou procedimento para investigar formação de cartel entre os laboratórios representados por Peixoto, Jabour e Corrêa.
O Ministério Público e a PF reuniram supostos indícios de fraude no valor de R$ 362,1 milhões em compras da Saúde --insulina, medicamentos para vítimas de enchentes e hemoderivados.
A Folha tentou falar na tarde de ontem com os advogados de Peixoto, Marco Aurélio Paiva, e de Jabour, Felipe Amodeo, que não responderam os recados até a conclusão desta edição.
Em depoimento à PF, os suspeitos negaram envolvimento com os crimes investigados. Em entrevistas anteriores, seus advogados também negaram os crimes.
A Operação Vampiro foi desencadeada em maio deste ano com o objetivo de interromper supostas fraudes em licitações da Saúde.
Segundo um investigador ouvido pela Folha, a libertação dos dois já era esperada. A decisão de não recorrer agora está baseada no desenrolar das investigações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Vampiro
Mais dois suspeitos da Operação Vampiro são soltos da prisão no DF
Publicidade
Os dois últimos suspeitos da Operação Vampiro da Polícia Federal presos em Brasília, Lourenço Rommel Peixoto e Jaisler Jabour, foram libertados na sexta-feira passada por ordem da Justiça federal. Dos 18 presos desde o início da operação, só o empresário Laerte Corrêa permanece na carceragem da PF em São Paulo.
Segundo o Ministério Público, o grupo cometeu fraude em quatro licitações do Ministério da Saúde.
Na decisão que libertou os suspeitos, o juiz Cloves Barbosa Siqueira considerou que a PF teve tempo suficiente para desarticular a organização, evitando que o grupo agisse de novo. Segundo a Folha apurou, o Ministério Público não deve recorrer da decisão.
Atualmente, 20 empresários, lobistas, doleiros e ex-servidores do Ministério da Saúde respondem a processo criminal por prática de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude, entre outros crimes. A Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, também instaurou procedimento para investigar formação de cartel entre os laboratórios representados por Peixoto, Jabour e Corrêa.
O Ministério Público e a PF reuniram supostos indícios de fraude no valor de R$ 362,1 milhões em compras da Saúde --insulina, medicamentos para vítimas de enchentes e hemoderivados.
A Folha tentou falar na tarde de ontem com os advogados de Peixoto, Marco Aurélio Paiva, e de Jabour, Felipe Amodeo, que não responderam os recados até a conclusão desta edição.
Em depoimento à PF, os suspeitos negaram envolvimento com os crimes investigados. Em entrevistas anteriores, seus advogados também negaram os crimes.
A Operação Vampiro foi desencadeada em maio deste ano com o objetivo de interromper supostas fraudes em licitações da Saúde.
Segundo um investigador ouvido pela Folha, a libertação dos dois já era esperada. A decisão de não recorrer agora está baseada no desenrolar das investigações.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice