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09/09/2004
-
20h39
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O PFL vai passar por um processo de transformação após as eleições, que culminará com a convocação de uma convenção para a "refundação" da legenda, criada em janeiro de 1985.
O anúncio foi feito ontem em Recife (PE) pelo presidente nacional do partido, Jorge Bornhausen. "O PFL chegou aos 20 anos e é evidente que muito daquilo que está no programa já não é mais objeto de prioridade atual", afirmou. "Terminada a eleição, vamos fazer um congresso de refundação do partido."
Além de atualizar o programa, disse, a idéia é promover uma limpeza no quadro partidário e "abrir as portas aos que querem fazer política e estão mal-acomodados ou fora das agremiações".
"Ficarão os que querem fazer oposição e têm consciência de que esse é o dever do nosso partido", disse. Segundo Bornhausen, "a purificação" começou com a saída daqueles que foram "cooptados" pelo governo.
Atuando hoje à sombra do PSDB como força de oposição, o PFL pode até mudar de nome durante o processo de "refundação", embora isso ainda não seja dito abertamente no partido.
"Essa discussão não está posta. Eu acho que o problema não está no nome, mas na conduta dos líderes", declarou Bornhausen, sem citar nomes ou o tipo de comportamento que condena.
A transformação do PFL não visa apenas o crescimento do partido como força de oposição. Faz parte do plano a apresentação de uma candidatura própria à sucessão presidencial, em 2006.
Para isso, desde o ano passado uma equipe de técnicos coordenada pelo senador Marco Maciel (PFL-PE) vem trabalhando na proposta de um "novo modelo econômico para o Brasil".
O projeto, disse o presidente do PFL, é baseado na contenção de gastos e redução de impostos. "Estamos convencidos de que tudo o que implicar em aumento de tributação não vai dar resultado. É preciso atacar o mal pela raiz, ou seja, as despesas."
A proposta, afirmou, representará uma alternativa aos "retalhos de promessas do PT". "Eles não tinham uma estrutura para os modelos macroeconômico e microeconômico. Na verdade, nem para o social. Foi só improvisação", disse Bornhausen, citando Marco Maciel como "um grande nome" para concorrer à Presidência.
Bornhausen esteve hoje em Recife para apoiar a candidatura de Carlos Eduardo Cadoca (PMDB) à Prefeitura de Recife. Cadoca polariza a campanha com o prefeito e candidato à reeleição, João Paulo (PT).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Jorge Bornhausen
PFL será "refundado" após eleição, diz Bornhausen
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da Agência Folha, em Recife
O PFL vai passar por um processo de transformação após as eleições, que culminará com a convocação de uma convenção para a "refundação" da legenda, criada em janeiro de 1985.
O anúncio foi feito ontem em Recife (PE) pelo presidente nacional do partido, Jorge Bornhausen. "O PFL chegou aos 20 anos e é evidente que muito daquilo que está no programa já não é mais objeto de prioridade atual", afirmou. "Terminada a eleição, vamos fazer um congresso de refundação do partido."
Além de atualizar o programa, disse, a idéia é promover uma limpeza no quadro partidário e "abrir as portas aos que querem fazer política e estão mal-acomodados ou fora das agremiações".
"Ficarão os que querem fazer oposição e têm consciência de que esse é o dever do nosso partido", disse. Segundo Bornhausen, "a purificação" começou com a saída daqueles que foram "cooptados" pelo governo.
Atuando hoje à sombra do PSDB como força de oposição, o PFL pode até mudar de nome durante o processo de "refundação", embora isso ainda não seja dito abertamente no partido.
"Essa discussão não está posta. Eu acho que o problema não está no nome, mas na conduta dos líderes", declarou Bornhausen, sem citar nomes ou o tipo de comportamento que condena.
A transformação do PFL não visa apenas o crescimento do partido como força de oposição. Faz parte do plano a apresentação de uma candidatura própria à sucessão presidencial, em 2006.
Para isso, desde o ano passado uma equipe de técnicos coordenada pelo senador Marco Maciel (PFL-PE) vem trabalhando na proposta de um "novo modelo econômico para o Brasil".
O projeto, disse o presidente do PFL, é baseado na contenção de gastos e redução de impostos. "Estamos convencidos de que tudo o que implicar em aumento de tributação não vai dar resultado. É preciso atacar o mal pela raiz, ou seja, as despesas."
A proposta, afirmou, representará uma alternativa aos "retalhos de promessas do PT". "Eles não tinham uma estrutura para os modelos macroeconômico e microeconômico. Na verdade, nem para o social. Foi só improvisação", disse Bornhausen, citando Marco Maciel como "um grande nome" para concorrer à Presidência.
Bornhausen esteve hoje em Recife para apoiar a candidatura de Carlos Eduardo Cadoca (PMDB) à Prefeitura de Recife. Cadoca polariza a campanha com o prefeito e candidato à reeleição, João Paulo (PT).
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