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13/09/2004 - 11h17

Veja o perfil de Maluf, que participa hoje de sabatina da Folha

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da Folha Online

O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, tem 73 anos, é engenheiro formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, casado há 49 anos com Sylvia Maluf, pai de quatro filhos e avô de 13 netos.

Derrotado seis vezes em eleições diretas, Maluf afirma que a disputa para a Prefeitura de São Paulo neste ano --que ocorre em um dos momentos mais difíceis vividos por ele-- será a última eleição da sua vida.

Hoje, o ex-prefeito (1993-1996) é investigado pelo Ministério Público Estadual, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal por supostos desvios de verba pública, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

A Suíça já enviou ao Brasil cerca de 20 quilos de documentos bancários relacionados a contas atribuídas a Maluf e a seus familiares naquele país. O Ministério da Justiça do Brasil pediu colaboração internacional aos paraísos fiscais de Luxemburgo e da ilha de Jersey, onde os Maluf têm valores bloqueados. Maluf nega que possua contas no exterior.

Para explicar à imprensa sobre as supostas contas fora do Brasil, sua assessoria de campanha adotou a estratégia de responder somente por meio de notas, cujo conteúdo, invariavelmente, diz que Maluf é vítima de uma conspiração eleitoral --o candidato nunca fala sobre o assunto.

Campanha 2004

Na campanha eleitoral deste ano, a principal bandeira de Maluf é a promessa de acabar com as taxas da iluminação, do lixo e do motoboy, implantadas pela atual administração de Marta Suplicy (PT).

Maluf também tem repetido que, se eleito, o PAS (Plano de Atendimento à Saúde), programa criado por ele e que terceiriza o sistema de saúde, vai voltar para "resolver o problema da saúde na cidade" --uma das áreas mais frágeis da gestão petista.

Em seus discursos, Maluf acusa a prefeita e José Serra, candidato do PSDB à sucessão municipal e ex-ministro da Sáude no governo FHC (1995-2002), pela "situação indefensável da saúde em São Paulo."

Para combater o desemprego na cidade, Maluf defende o investimento em obras viárias. Em discurso de campanha, ele afirma que suas obras vão voltar e que até sente orgulho quando falam que ele gosta de obras faraônicas.

No final do mês de agosto --a pouco mais de um mês das eleições-- Maluf apresentou o plano de obras viárias que implantará se eleito e que, segundo ele, gerará 150 mil empregos na cidade, ao custo de R$ 2,4 bilhões. O projeto, de acordo com o ex-prefeito, vai desafogar o trânsito de São Paulo e ajudar a resolver o problema de trânsito, de segurança e desemprego na cidade.

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