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14/09/2004 - 11h15

Saúde faz compra emergencial sem licitação

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O Ministério da Saúde voltou a fazer no final do mês passado uma compra emergencial e sem licitação de hemoderivados (medicamento usado no tratamento de hemofilia, por exemplo). Foi a primeira depois da Operação Vampiro, que investigou denúncias de irregularidades em processos de licitação da pasta desde o início da década de 90.

Pelas apurações da Polícia Federal, um grupo manipulava as compras da pasta por meio do pagamento de propina. Foi apontado como o coração da fraude a Coordenadoria Geral de Recursos Logísticos do ministério.

No início da operação, em maio, foram presas 17 pessoas, entre funcionários do ministério, lobistas e empresários. Depois disso, a Saúde mudou a forma de compra de medicamentos, colocou informações na internet e determinou a abertura de investigações.

Segundo a assessoria de imprensa da pasta, a última aquisição de hemoderivados foi feita para evitar o desabastecimento do produto nos próximos 90 dias. Nesse período, de acordo com o ministério, deve ser concluída compra maior, por meio de pregão (vence o menor preço), para garantir o abastecimento do remédio por seis meses.

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