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15/09/2004
-
20h00
da Folha Online
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve apoiar candidatos nas eleições municipais deste ano.
"Se eu pudesse dar um conselho ao presidente da República, diria: presidente, não se meta nas eleições municipais, pois corre o risco de não ajudar muito o candidato e talvez trazer problemas para o seu próprio governo", afirmou o deputado.
Ao comentar a participação do presidente na campanha municipal, João Paulo disse que é melhor deixar a disputa restrita aos municípios. "A situação nacional é motivo de debate permanente, mas não é, neste momento, a razão do voto dos eleitores das cidades", afirmou.
Para ele, os eleitores votam em quem acham que será o melhor prefeito ou vereador para a cidade, nos candidatos éticos e que saibam administrar os problemas municipais.
Ao participar de solenidade na Câmara, João Paulo Cunha aproveitou para defender a necessidade de aprovação de uma reforma política. Ele apoiou o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, medida que, a seu ver, estimulará a sociedade a fiscalizar o uso de recursos na política e evitará a disputa desigual entre os candidatos.
"Não queremos candidatos sustentados pelo poder econômico", disse João Paulo.
Outra mudança defendida pelo presidente da Câmara é a instituição do sistema eleitoral de lista fechada, em que a ordem de apresentação dos candidatos é decidida pelos partidos. Dessa forma, segundo João Paulo, as legendas sairão fortalecidas e as eleições deixarão de ser personalistas.
O deputado também apoiou outras duas propostas que integram a reforma política: o fim das coligações nas eleições proporcionais e a adoção de medidas de fortalecimento da fidelidade partidária.
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João Paulo diz para Lula "não se meter" nas eleições
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O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve apoiar candidatos nas eleições municipais deste ano.
"Se eu pudesse dar um conselho ao presidente da República, diria: presidente, não se meta nas eleições municipais, pois corre o risco de não ajudar muito o candidato e talvez trazer problemas para o seu próprio governo", afirmou o deputado.
Ao comentar a participação do presidente na campanha municipal, João Paulo disse que é melhor deixar a disputa restrita aos municípios. "A situação nacional é motivo de debate permanente, mas não é, neste momento, a razão do voto dos eleitores das cidades", afirmou.
Para ele, os eleitores votam em quem acham que será o melhor prefeito ou vereador para a cidade, nos candidatos éticos e que saibam administrar os problemas municipais.
Ao participar de solenidade na Câmara, João Paulo Cunha aproveitou para defender a necessidade de aprovação de uma reforma política. Ele apoiou o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, medida que, a seu ver, estimulará a sociedade a fiscalizar o uso de recursos na política e evitará a disputa desigual entre os candidatos.
"Não queremos candidatos sustentados pelo poder econômico", disse João Paulo.
Outra mudança defendida pelo presidente da Câmara é a instituição do sistema eleitoral de lista fechada, em que a ordem de apresentação dos candidatos é decidida pelos partidos. Dessa forma, segundo João Paulo, as legendas sairão fortalecidas e as eleições deixarão de ser personalistas.
O deputado também apoiou outras duas propostas que integram a reforma política: o fim das coligações nas eleições proporcionais e a adoção de medidas de fortalecimento da fidelidade partidária.
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