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17/09/2004
-
06h07
da Folha de S.Paulo
O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) recebeu denúncia contra o juiz federal Ali Mazloum, acusado de abuso de poder ao ameaçar policiais rodoviários. É a terceira denúncia acolhida contra o juiz depois da Operação Anaconda, quando foi afastado do cargo, no ano passado.
A partir de escutas telefônicas autorizadas judicialmente, o Ministério Público Federal acusou o juiz de ter ameaçado prender dois policiais rodoviários para saber o conteúdo de gravações.
A decisão foi tomada por 11 votos a 3. O julgamento foi retomado depois do pedido de vista do desembargador Márcio Moraes, no último mês de julho.
"Tenho a consciência tranqüila de que estou sendo processado na condição de inocente. Eu fui condenado no dia 30 de outubro de 2003, quando a Polícia Federal e o Ministério Público Federal fizeram a denúncia na mídia", disse Mazloum. "Se o mesmo tratamento que tem sido dado a mim fosse dado a outros juízes, não sobrariam magistrados para julgar ninguém", afirmou, ontem.
Outra denúncia
Na semana passada, o TRF recebeu outra denúncia, em que Mazloum foi acusado de conceder liminar em habeas corpus, numa ação cível, beneficiando cliente do mesmo advogado que defende o juiz e seus irmãos em ações cíveis.
Numa sexta-feira, após o expediente e sem estar no plantão, Ali Mazloum concedeu liminar em habeas corpus numa ação cível, evitando julgamento disciplinar contra o médico no dia seguinte. Outro juiz desfez a decisão de Ali e extinguiu o processo.
Especial
Leia o que já publicado sobre Ali Mazloum
Justiça recebe nova denúncia contra o juiz federal Ali Mazloum
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O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) recebeu denúncia contra o juiz federal Ali Mazloum, acusado de abuso de poder ao ameaçar policiais rodoviários. É a terceira denúncia acolhida contra o juiz depois da Operação Anaconda, quando foi afastado do cargo, no ano passado.
A partir de escutas telefônicas autorizadas judicialmente, o Ministério Público Federal acusou o juiz de ter ameaçado prender dois policiais rodoviários para saber o conteúdo de gravações.
A decisão foi tomada por 11 votos a 3. O julgamento foi retomado depois do pedido de vista do desembargador Márcio Moraes, no último mês de julho.
"Tenho a consciência tranqüila de que estou sendo processado na condição de inocente. Eu fui condenado no dia 30 de outubro de 2003, quando a Polícia Federal e o Ministério Público Federal fizeram a denúncia na mídia", disse Mazloum. "Se o mesmo tratamento que tem sido dado a mim fosse dado a outros juízes, não sobrariam magistrados para julgar ninguém", afirmou, ontem.
Outra denúncia
Na semana passada, o TRF recebeu outra denúncia, em que Mazloum foi acusado de conceder liminar em habeas corpus, numa ação cível, beneficiando cliente do mesmo advogado que defende o juiz e seus irmãos em ações cíveis.
Numa sexta-feira, após o expediente e sem estar no plantão, Ali Mazloum concedeu liminar em habeas corpus numa ação cível, evitando julgamento disciplinar contra o médico no dia seguinte. Outro juiz desfez a decisão de Ali e extinguiu o processo.
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