Publicidade
Publicidade
17/09/2004
-
15h22
MILENA BUOSI
da Folha Online
Após divergências sobre o apoio de Paulo Maluf (PP) em um eventual segundo turno da eleição em São Paulo, a prefeita Marta Suplicy (PT) voltou hoje a falar do tema. Disse "não querer nem esperar pelo PP", "que tem divergências notórias com Maluf", o qual ainda chamou de "nefasto".
"PP, PFL e PSDB não sobem no palanque do PT em São Paulo. É evidente, gente, a minha discordância com o Maluf é notória, é histórica, é clara. Às vezes tenho uma forma de me expressar [...] eu quero os eleitores do Maluf", disse.
"Quando o Serra [José Serra, adversário de Marta pelo PSDB] me acusa de ser parecida com Maluf... bom, o Maluf deve ter algumas qualidades. Então, que sejam essas qualidades e que o eleitor dele venha por essas qualidades que ele aprecia. Agora, o Maluf não pode subir no meu palanque, gente", completou.
Foi a terceira vez, em três dias, que a candidata à reeleição falou do assunto. Primeiramente, Marta havia dito, de forma categórica, em sabatina da Folha: "Maluf no meu palanque, não". O tom da declaração decorreu da formulação da pergunta de um espectador, que cobrava uma resposta direta, "na lata".
Depois, ontem, Marta mudou o discurso e disse que queria "todo mundo no seu palanque", durante sabatina do Grupo Estado. "Quero mais é que [Luiza] Erundina esteja comigo, quero apoio não só do PSB, mas o apoio do Quércia [Orestes, ex-governador], do Temer [Michel], do PMDB inteiro na minha campanha. Assim como quero também o apoio do Paulo Maluf e de seus eleitores".
Hoje, em entrevista no "Diário de S.Paulo", Marta afirmou e repetiu que não terá Maluf em seu palanque, e que mantém afirmação anterior de que ele é uma pessoa "nefasta".
"A minha coligação é composta de PC do B, PL, PTB e alguns partidos menores. Eu tentei colocar o PMDB --fizemos um acordo que depois foi rompido-- e o PSB. Não foi possível no primeiro turno. Espero que os dois partidos estejam comigo no segundo turno. Não quero e não espero o PFL, O PSDB e o PP, porque não são partidos com os quais temos afinidade na cidade de São Paulo", disse.
Nefasto
Questionada se ainda achava o ex-prefeito nefasto, Marta respondeu: "Evidente. Eu não tiro uma palavra. E isso é claro. Agora, os eleitores do Maluf eu busco, como busco os eleitores da Havanir, do Ciro Moura, de todos lá que ficam fazendo aquela zorra na televisão também. Ué, eu quero votos, preciso dos votos, preciso de apoio para ser eleita".
Marta colocou em dúvida pesquisas que apontam a migração de votos de Maluf para seu adversário José Serra. "Vamos ver na urna. Na urna vamos abrir para ver para aonde vão os votos do Maluf. O povo que gosta de obra vai perceber que as obras [feitas por Marta] são boas e são transparentes", disse.
Leia mais
Dirceu vai a comício de Marta e participa de campanha no Sul
Lula entra amanhã na campanha para tentar reeleger Marta Suplicy
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Marta Suplicy
Veja o especial de eleições
Veja as últimas pesquisas no site Datafolha
Marta diz "não querer nem esperar" apoio do PP em eventual 2º turno
Publicidade
da Folha Online
Após divergências sobre o apoio de Paulo Maluf (PP) em um eventual segundo turno da eleição em São Paulo, a prefeita Marta Suplicy (PT) voltou hoje a falar do tema. Disse "não querer nem esperar pelo PP", "que tem divergências notórias com Maluf", o qual ainda chamou de "nefasto".
"PP, PFL e PSDB não sobem no palanque do PT em São Paulo. É evidente, gente, a minha discordância com o Maluf é notória, é histórica, é clara. Às vezes tenho uma forma de me expressar [...] eu quero os eleitores do Maluf", disse.
"Quando o Serra [José Serra, adversário de Marta pelo PSDB] me acusa de ser parecida com Maluf... bom, o Maluf deve ter algumas qualidades. Então, que sejam essas qualidades e que o eleitor dele venha por essas qualidades que ele aprecia. Agora, o Maluf não pode subir no meu palanque, gente", completou.
Foi a terceira vez, em três dias, que a candidata à reeleição falou do assunto. Primeiramente, Marta havia dito, de forma categórica, em sabatina da Folha: "Maluf no meu palanque, não". O tom da declaração decorreu da formulação da pergunta de um espectador, que cobrava uma resposta direta, "na lata".
Depois, ontem, Marta mudou o discurso e disse que queria "todo mundo no seu palanque", durante sabatina do Grupo Estado. "Quero mais é que [Luiza] Erundina esteja comigo, quero apoio não só do PSB, mas o apoio do Quércia [Orestes, ex-governador], do Temer [Michel], do PMDB inteiro na minha campanha. Assim como quero também o apoio do Paulo Maluf e de seus eleitores".
Hoje, em entrevista no "Diário de S.Paulo", Marta afirmou e repetiu que não terá Maluf em seu palanque, e que mantém afirmação anterior de que ele é uma pessoa "nefasta".
"A minha coligação é composta de PC do B, PL, PTB e alguns partidos menores. Eu tentei colocar o PMDB --fizemos um acordo que depois foi rompido-- e o PSB. Não foi possível no primeiro turno. Espero que os dois partidos estejam comigo no segundo turno. Não quero e não espero o PFL, O PSDB e o PP, porque não são partidos com os quais temos afinidade na cidade de São Paulo", disse.
Nefasto
Questionada se ainda achava o ex-prefeito nefasto, Marta respondeu: "Evidente. Eu não tiro uma palavra. E isso é claro. Agora, os eleitores do Maluf eu busco, como busco os eleitores da Havanir, do Ciro Moura, de todos lá que ficam fazendo aquela zorra na televisão também. Ué, eu quero votos, preciso dos votos, preciso de apoio para ser eleita".
Marta colocou em dúvida pesquisas que apontam a migração de votos de Maluf para seu adversário José Serra. "Vamos ver na urna. Na urna vamos abrir para ver para aonde vão os votos do Maluf. O povo que gosta de obra vai perceber que as obras [feitas por Marta] são boas e são transparentes", disse.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice