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24/09/2004
-
17h06
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), pediu nesta sexta-feira que a Corregedoria e a Procuradoria da Casa apurem as denúncias de suposto pagamento de mensalidade pelo governo em troca da fidelidade de congressitas.
Reportagem publicada hoje pelo "Jornal do Brasil" afirma que haveria um esquema de pagamento de "mesada" --apelidado "meslão"--, no qual o governo distribuía mensalmente cargos e verbas a deputados e senadores em troca de apoio em votações.
Principal fonte da reportagem, o ex-líder do governo Lula na Câmara, Miro Teixeira (PPS-RJ), negou ter confirmado a existência do esquema e que tal procedimento tenha motivado sua saída do posto.
Em nota, Miro afirma: "São falsas as referências a mim atribuídas [...] Repeti, insistentemente, que não subscrevia as denúncias. Contestei a informação que me encontrara com um Procurador da República para falar sobre o assunto".
"Esclareci que deixei a liderança do governo para ter liberdade de votar contra a medida provisória que criava a contribuição previdenciária dos aposentados. É falsa qualquer outra versão sobre minha saída de tão honroso cargo", completa.
Durante todo o dia parlamentares da oposição defenderam uma investigação mais profunda do caso. O deputado Antônio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) chegou a pedir a criação de uma CPI. "Seria um instrumento para a Câmara punir os culpados e mostrar que esses não são a totalidade dos parlamentares."
"Essa é mais uma prova do fisiologismo do governo para inflar a base", afirmou Pannunzio (SP).
O líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), disse que a reportagem é "falsa e lamentável".
"Lamentável por envolver indevidamente o deputado Miro Teixeira, um dos mais respeitados parlamentares do Congresso Nacional, em uma acusação que ele não fez e que é totalmente descabida", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a relação do Executivo com congressistas
Câmara vai investigar denúncia de "mesada" a deputados
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), pediu nesta sexta-feira que a Corregedoria e a Procuradoria da Casa apurem as denúncias de suposto pagamento de mensalidade pelo governo em troca da fidelidade de congressitas.
Reportagem publicada hoje pelo "Jornal do Brasil" afirma que haveria um esquema de pagamento de "mesada" --apelidado "meslão"--, no qual o governo distribuía mensalmente cargos e verbas a deputados e senadores em troca de apoio em votações.
Principal fonte da reportagem, o ex-líder do governo Lula na Câmara, Miro Teixeira (PPS-RJ), negou ter confirmado a existência do esquema e que tal procedimento tenha motivado sua saída do posto.
Em nota, Miro afirma: "São falsas as referências a mim atribuídas [...] Repeti, insistentemente, que não subscrevia as denúncias. Contestei a informação que me encontrara com um Procurador da República para falar sobre o assunto".
"Esclareci que deixei a liderança do governo para ter liberdade de votar contra a medida provisória que criava a contribuição previdenciária dos aposentados. É falsa qualquer outra versão sobre minha saída de tão honroso cargo", completa.
Durante todo o dia parlamentares da oposição defenderam uma investigação mais profunda do caso. O deputado Antônio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) chegou a pedir a criação de uma CPI. "Seria um instrumento para a Câmara punir os culpados e mostrar que esses não são a totalidade dos parlamentares."
"Essa é mais uma prova do fisiologismo do governo para inflar a base", afirmou Pannunzio (SP).
O líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), disse que a reportagem é "falsa e lamentável".
"Lamentável por envolver indevidamente o deputado Miro Teixeira, um dos mais respeitados parlamentares do Congresso Nacional, em uma acusação que ele não fez e que é totalmente descabida", afirmou.
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