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29/09/2004
-
09h32
da Folha de S.Paulo
A cinco dias da eleição, tucanos e petistas intensificaram a busca de aliados para o segundo turno em São Paulo. Além do PSB da ex-prefeita paulistana Luiza Erundina, o PMDB, partido que a apóia, é cortejado pelo comando de campanha da prefeita Marta Suplicy (PT) e do tucano José Serra.
Confirmada a polarização entre Serra e Marta, os peemedebistas contam ter recebido, já na segunda-feira, telefonemas tanto do PT e do PSDB. Segundo um integrante do comando do PMDB, o presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, é o emissário de Marta.
No PSDB, o primeiro afago teria partido do deputado federal Aloysio Nunes Ferreira, coordenador da campanha de Serra. Segundo um tucano, foi também Aloysio quem ensaiou uma aproximação com o PP tempos atrás.
Dizendo que este é um momento de "nervos à flor da pele", o ex-ministro jura que só vai buscar apoio depois do dia 3. "Antes, dá até azar", afirma.
Erundina, o presidente nacional do PMDB e vice de sua chapa, Michel Temer, e o presidente estadual do partido, Orestes Quércia, fecharam o compromisso de caminhar juntos no segundo turno.
Os três deverão tomar sua decisão numa reunião na semana que vem ou mesmo antes, no sábado.
Para evitar um racha no partido, hoje a aposta é que o PMDB libere o voto de seus integrantes, especialmente porque Erundina criticou Marta e Serra na eleição. Como afrontaria a orientação do PSB, nesse caso, Erundina poderia até deixar o partido.
Segundo um influente peemedebista, não está descartada a hipótese de apoio a Marta, sendo a adesão a Serra a mais remota.
Apesar da difícil situação de Erundina nas pesquisas de opinião, os peemedebistas não manifestam que rumo tomarão no segundo turno eleitoral. Quércia, por exemplo, lembra que, de acordo com as pesquisas da véspera do primeiro turno, Erundina estava fora do páreo em 1988, quando ela se elegeu prefeita.
Temer, por sua vez, repete que só vai discutir os próximos passos depois do resultado das urnas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Luiza Erundina
Leia o que já foi publicado sobre José Serra
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PT e PSDB sondam adversários para 2º turno
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A cinco dias da eleição, tucanos e petistas intensificaram a busca de aliados para o segundo turno em São Paulo. Além do PSB da ex-prefeita paulistana Luiza Erundina, o PMDB, partido que a apóia, é cortejado pelo comando de campanha da prefeita Marta Suplicy (PT) e do tucano José Serra.
Confirmada a polarização entre Serra e Marta, os peemedebistas contam ter recebido, já na segunda-feira, telefonemas tanto do PT e do PSDB. Segundo um integrante do comando do PMDB, o presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, é o emissário de Marta.
No PSDB, o primeiro afago teria partido do deputado federal Aloysio Nunes Ferreira, coordenador da campanha de Serra. Segundo um tucano, foi também Aloysio quem ensaiou uma aproximação com o PP tempos atrás.
Dizendo que este é um momento de "nervos à flor da pele", o ex-ministro jura que só vai buscar apoio depois do dia 3. "Antes, dá até azar", afirma.
Erundina, o presidente nacional do PMDB e vice de sua chapa, Michel Temer, e o presidente estadual do partido, Orestes Quércia, fecharam o compromisso de caminhar juntos no segundo turno.
Os três deverão tomar sua decisão numa reunião na semana que vem ou mesmo antes, no sábado.
Para evitar um racha no partido, hoje a aposta é que o PMDB libere o voto de seus integrantes, especialmente porque Erundina criticou Marta e Serra na eleição. Como afrontaria a orientação do PSB, nesse caso, Erundina poderia até deixar o partido.
Segundo um influente peemedebista, não está descartada a hipótese de apoio a Marta, sendo a adesão a Serra a mais remota.
Apesar da difícil situação de Erundina nas pesquisas de opinião, os peemedebistas não manifestam que rumo tomarão no segundo turno eleitoral. Quércia, por exemplo, lembra que, de acordo com as pesquisas da véspera do primeiro turno, Erundina estava fora do páreo em 1988, quando ela se elegeu prefeita.
Temer, por sua vez, repete que só vai discutir os próximos passos depois do resultado das urnas.
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