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17/09/2000 - 02h47

Alckmin perde cinco pontos em 15 dias

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da Folha de S.Paulo

O tucano Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos percentuais para baixo e conta agora com 11% das intenções de voto em São Paulo, acumulando uma perda de cinco pontos em 15 dias, indica pesquisa Datafolha concluída na última sexta-feira.

Apesar do recuo, o vice-governador licenciado continua em situação de empate técnico com Paulo Maluf (PPB), Luiza Erundina (PSB) e Romeu Tuma (PFL). Maluf mantém os 14% registrados no último dia 12. Erundina oscilou um ponto para cima e tem 12%. Tuma permanece com os mesmos 9% da pesquisa anterior.

Como a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, o mais recente levantamento mostra Maluf entre 11% e 17%, Erundina entre 9% e 15%, Alckmin entre 8% e 14% e Tuma entre 6% e 12%.
A líder Marta Suplicy (PT) também oscilou dois pontos para baixo em relação ao dia 12 e está agora com 32%. Considerando a margem de erro, ela aparece na faixa que vai de 29% a 35% das intenções de voto. Foram entrevistadas 1.399 pessoas.

A pesquisa indica ainda que Enéas Carneiro (Prona) tem 3%. O ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB) aparece com 2%. Os deputados federais José de Abreu (PTN) e Marcos Cintra contam com 1%. Os demais candidatos nem sequer atingiram 1%. Votos nulos e em branco somam 9%, e 7% dos eleitores ainda não sabem em quem votar.

Recuo

Alckmin vem perdendo pontos desde o último dia 1º, quando atingiu 16% das intenções de voto. O crescimento da candidatura do tucano começou com o início do horário eleitoral gratuito em rádio e TV, em 15 de agosto. Até então, o candidato tucano oscilava em torno de 4%.

Dono do segundo maior tempo em TV e rádio _cerca de cinco minutos, contra os cerca de oito minutos de Tuma_, Alckmin passou a ser alvo de ataques dos adversários, principalmente aqueles vindos de Maluf, que passou a associá-lo ao governo de Mário Covas (PSDB).

Alckmin passou então a oscilar para baixo em todos os segmentos do eleitorado. Entre as pessoas com nível superior de escolaridade, por exemplo, o vice-governador licenciado passou de 27%, no último dia 1º, para os atuais 17%.

Já em relação ao levantamento feito no dia 12, o tucano oscilou para baixo, mas dentro da margem de erro, em todas as faixas de escolaridade analisadas.

Nas faixas de renda familiar mensal, ele só não caiu entre as pessoas com ganhos entre 10 e 20 salários mínimos _nesse segmento, oscilou um ponto para cima e está agora com 14%.

Indefinição

De acordo com o levantamento do Datafolha, 35% dos eleitores admitem que ainda podem mudar o voto até o primeiro turno, em 1º de outubro.
As pessoas que hoje declaram voto em Marta Suplicy e Paulo Maluf são as mais decididas.

No caso de Marta, 71% dos seus atuais eleitores afirmam estar totalmente decididos a votar na petista. O percentual é ainda maior com relação a Maluf: 73% dos seus atuais eleitores dizem que estão totalmente decididos a votar no ex-prefeito paulistano.

Marta é ainda a provável beneficiária no caso de eventuais mudanças de voto. Do total de eleitores que afirmam poder mudar o voto até o primeiro turno, 25% dizem que a petista pode ser sua opção. Alckmin é citado por 16%. Depois vêm Erundina (14%), Tuma (13%) e Maluf (10%).

A preferência pela petista se reflete também em sua baixa taxa de rejeição, que oscilou dois pontos para baixo em relação ao dia 12 e hoje está em 14%. Entre os cinco principais candidatos, Maluf é o mais rejeitado _o seu índice permanece em 55%. A rejeição a Erundina oscilou de 23% para 24%, enquanto a de Alckmin passou de 20% a 22%. O candidato mais rejeitado continua sendo Fernando Collor de Mello, com 60% (contra os 65% obtidos no levantamento anterior).

Marta continuaria vencendo todos os rivais em um eventual segundo turno, indica o Datafolha.

Ela obteria suas maiores vantagens contra Maluf (38 pontos) e Alckmin (34 pontos) e as menores contra Erundina (30 pontos) e Tuma (29 pontos).

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