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08/10/2004
-
13h00
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que as tarifas de ônibus urbanos sofreram uma forte desaceleração na comparação de janeiro a setembro deste ano com o mesmo período do ano passado. Em 2004, o item acumula alta de 2,48%. No ano passado, o reajuste chegava a 18,37%.
Segundo o IBGE, as tarifas de ônibus, os alimentos e os combustíveis têm ajudado a segurar o índice. No ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 5,49%.
A coleta de dados do índice oficial de inflação é realizada em nove regiões metropolitanas do país, além de Goiânia e Brasília. Entre as regiões pesquisadas, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Goiânia ainda não reajustaram o preço da passagem. Em Recife, onde o candidato João Paulo (PT) se reelegeu no primeiro turno, chegou a haver queda de 6,92% na tarifa.
Algumas capitais realizaram reajustes tímidos, como Fortaleza (1,35%) e Belém (2,88%). Segundo a gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina Nunes dos Santos, aumentos dessa magnitude costumam representar fins de promoções e não propriamente reajustes.
Ocorreram aumentos apenas no Rio de Janeiro (6,67%), Porto Alegre (6,90%) e Curitiba (15,15%).
A comparação com o mesmo período do ano passado reforça a tese de uma influência do ano eleitoral. A única capital entre as regiões pesquisadas a não aumentar os preços no ano passado foi Belém. Nas demais regiões, os reajustes variam de 7% a 35%. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 7,69% e em São Paulo, a alta chegou a 21,43%. Em Salvador, o aumento foi de 34,55%.
Reajustes no preço da passagem repercutem de forma negativa em período eleitoral, principalmente entre as camadas mais empobrecidas. No Rio de Janeiro, o item virou tema de campanha. Um dos candidatos à prefeitura chegou a propor uma redução do preço da passagem na capital de R$ 1,60 para R$ 1.
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Prefeitos evitam reajustar passagem de ônibus em ano eleitoral, revela IBGE
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Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que as tarifas de ônibus urbanos sofreram uma forte desaceleração na comparação de janeiro a setembro deste ano com o mesmo período do ano passado. Em 2004, o item acumula alta de 2,48%. No ano passado, o reajuste chegava a 18,37%.
Segundo o IBGE, as tarifas de ônibus, os alimentos e os combustíveis têm ajudado a segurar o índice. No ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 5,49%.
A coleta de dados do índice oficial de inflação é realizada em nove regiões metropolitanas do país, além de Goiânia e Brasília. Entre as regiões pesquisadas, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Goiânia ainda não reajustaram o preço da passagem. Em Recife, onde o candidato João Paulo (PT) se reelegeu no primeiro turno, chegou a haver queda de 6,92% na tarifa.
Algumas capitais realizaram reajustes tímidos, como Fortaleza (1,35%) e Belém (2,88%). Segundo a gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina Nunes dos Santos, aumentos dessa magnitude costumam representar fins de promoções e não propriamente reajustes.
Ocorreram aumentos apenas no Rio de Janeiro (6,67%), Porto Alegre (6,90%) e Curitiba (15,15%).
A comparação com o mesmo período do ano passado reforça a tese de uma influência do ano eleitoral. A única capital entre as regiões pesquisadas a não aumentar os preços no ano passado foi Belém. Nas demais regiões, os reajustes variam de 7% a 35%. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 7,69% e em São Paulo, a alta chegou a 21,43%. Em Salvador, o aumento foi de 34,55%.
Reajustes no preço da passagem repercutem de forma negativa em período eleitoral, principalmente entre as camadas mais empobrecidas. No Rio de Janeiro, o item virou tema de campanha. Um dos candidatos à prefeitura chegou a propor uma redução do preço da passagem na capital de R$ 1,60 para R$ 1.
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