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19/10/2004
-
19h52
da Folha Online, no Rio
A visita dos representantes da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) à fábrica de enriquecimento de urânio em Resende foi considerada satisfatória, segundo informações do Ministério de Ciência e Tecnologia.
O objetivo da visita de hoje era ver se a proposta brasileira para a verificação do desenho estava de acordo com as necessidades da agência. Esta etapa consiste na conferência dos dados indicados na planta e o que foi efetivamente posto em prática.
A AIEA teria cedido e considerado a hipótese de avaliar as instalações sem "acesso irrestrito" a máquinas e equipamentos. Os representantes da agência, uma sul africana, um francês e um americano visitaram as instalações mas não conversaram com a imprensa.
Em Viena, uma porta-voz da agência afirmou que a AIEA não vai comprometer os requisitos técnicos fundamentais, que garantem que não há desvio de material nuclear.
O governo propôs uma maior visualização de tubos, válvulas e conexões para que os representantes da agência pudessem ver a entrada e saída do material. As centrífugas, no entanto, principal inovação da tecnologia brasileira em enriquecimento de urânio, não foram mostradas.
A forma, a altura, as dimensões e o material que compõem as centrífugas permanecem desconhecidos para os representantes da agência.
A CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) alega necessidade de proteger a tecnologia nacional para não revelar dados, como o número de centrífugas existentes. Sem isso, é impossível calcular a capacidade de produção da fábrica.
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Agência considera "satisfatória" visita à fábrica de enriquecimento de urânio
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A visita dos representantes da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) à fábrica de enriquecimento de urânio em Resende foi considerada satisfatória, segundo informações do Ministério de Ciência e Tecnologia.
O objetivo da visita de hoje era ver se a proposta brasileira para a verificação do desenho estava de acordo com as necessidades da agência. Esta etapa consiste na conferência dos dados indicados na planta e o que foi efetivamente posto em prática.
A AIEA teria cedido e considerado a hipótese de avaliar as instalações sem "acesso irrestrito" a máquinas e equipamentos. Os representantes da agência, uma sul africana, um francês e um americano visitaram as instalações mas não conversaram com a imprensa.
Em Viena, uma porta-voz da agência afirmou que a AIEA não vai comprometer os requisitos técnicos fundamentais, que garantem que não há desvio de material nuclear.
O governo propôs uma maior visualização de tubos, válvulas e conexões para que os representantes da agência pudessem ver a entrada e saída do material. As centrífugas, no entanto, principal inovação da tecnologia brasileira em enriquecimento de urânio, não foram mostradas.
A forma, a altura, as dimensões e o material que compõem as centrífugas permanecem desconhecidos para os representantes da agência.
A CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) alega necessidade de proteger a tecnologia nacional para não revelar dados, como o número de centrífugas existentes. Sem isso, é impossível calcular a capacidade de produção da fábrica.
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