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22/10/2004
-
19h21
da Folha Online
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP), 73, informou na noite de hoje, por meio de sua assessoria, que recorrerá da decisão da Justiça Estadual que determinou o bloqueio dos seus bens e de outras 36 pessoas físicas e jurídicas. Da decisão, cabe recurso ao TJ (Tribunal de Justiça do Estado).
O assessor do ex-prefeito, Adilson Laranjeira, classificou o bloqueio de bens como "absurdo" e voltou a acusar o promotor Silvio Marques, o qual se refere como "tucano", de "perseguição pessoal".
"O referido processo nada mais é do que o resultado de uma perseguição pessoal do promotor tucano Sílvio Marques contra Paulo Maluf e sua família", disse em nota oficial.
Afirma ainda que a "decisão é apressada" e que "é impossível, até fisicamente, que alguém, em apenas 48 horas, tome uma decisão desse tamanho em um processo que tem 150 mil páginas, sem sequer se dar ao trabalho de ouvir a outra parte".
Veja a íntegra da nota:
"É um absurdo o ato, que bloqueou os bens de todos os 37 denunciados pelo promotor tucano Sílvio Marques, em processo contra Paulo Maluf, com a presença, entre os acusados, de sólidas empresas nacionais. Essas empresas, com isso sofrem danos irreparáveis.
Como é que qualquer uma delas, por exemplo, poderá representar o Brasil numa grande concorrência internacional, se os bens de cada uma estão bloqueados. É impossível, até fisicamente, que alguém, em apenas 48 horas, tome uma decisão desse tamanho em um processo que tem 150 mil páginas, sem sequer se dar ao trabalho de ouvir a outra parte.
O referido processo nada mais é do que o resultado de uma perseguição pessoal do promotor tucano Sílvio Marques contra Paulo Maluf e sua família.
Pouco importa, como se vê agora, que as artimanhas armadas já há mais de três anos, por esse promotor, sem provas, atinjam também outras pessoas igualmente inocentes e que serão prejudicadas com essa decisão apressada.
Deseja-se apenas que o processo seja julgado dentro do que determina a lei e com amplo direito de defesa aos acusados. Paulo Maluf vai recorrer da decisão e confia na isenção da Justiça.
Adilson Laranjeira
Assessor de Imprensa de Paulo Maluf"
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Maluf diz que bloqueio de bens é "absurdo" e recorrerá da decisão
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O ex-prefeito Paulo Maluf (PP), 73, informou na noite de hoje, por meio de sua assessoria, que recorrerá da decisão da Justiça Estadual que determinou o bloqueio dos seus bens e de outras 36 pessoas físicas e jurídicas. Da decisão, cabe recurso ao TJ (Tribunal de Justiça do Estado).
O assessor do ex-prefeito, Adilson Laranjeira, classificou o bloqueio de bens como "absurdo" e voltou a acusar o promotor Silvio Marques, o qual se refere como "tucano", de "perseguição pessoal".
"O referido processo nada mais é do que o resultado de uma perseguição pessoal do promotor tucano Sílvio Marques contra Paulo Maluf e sua família", disse em nota oficial.
Afirma ainda que a "decisão é apressada" e que "é impossível, até fisicamente, que alguém, em apenas 48 horas, tome uma decisão desse tamanho em um processo que tem 150 mil páginas, sem sequer se dar ao trabalho de ouvir a outra parte".
Veja a íntegra da nota:
"É um absurdo o ato, que bloqueou os bens de todos os 37 denunciados pelo promotor tucano Sílvio Marques, em processo contra Paulo Maluf, com a presença, entre os acusados, de sólidas empresas nacionais. Essas empresas, com isso sofrem danos irreparáveis.
Como é que qualquer uma delas, por exemplo, poderá representar o Brasil numa grande concorrência internacional, se os bens de cada uma estão bloqueados. É impossível, até fisicamente, que alguém, em apenas 48 horas, tome uma decisão desse tamanho em um processo que tem 150 mil páginas, sem sequer se dar ao trabalho de ouvir a outra parte.
O referido processo nada mais é do que o resultado de uma perseguição pessoal do promotor tucano Sílvio Marques contra Paulo Maluf e sua família.
Pouco importa, como se vê agora, que as artimanhas armadas já há mais de três anos, por esse promotor, sem provas, atinjam também outras pessoas igualmente inocentes e que serão prejudicadas com essa decisão apressada.
Deseja-se apenas que o processo seja julgado dentro do que determina a lei e com amplo direito de defesa aos acusados. Paulo Maluf vai recorrer da decisão e confia na isenção da Justiça.
Adilson Laranjeira
Assessor de Imprensa de Paulo Maluf"
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