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25/10/2004
-
20h49
TIAGO ORNAGHI
da Agência Folha
A coordenação da campanha para a Prefeitura de Porto Alegre de José Fogaça (PPS) irá denunciar o ministro Olívio Dutra (Cidades) por uso da máquina pública para beneficiar a campanha de Raul Pont (PT).
Ontem, o ministro participou de cerimônia de entrega de 267 unidades habitacionais na capital gaúcha. As moradias são do programa PAR (Programa de Arrendamento Residencial) e o investimento do governo federal é de R$ 7,2 milhões.
Dutra já foi prefeito de Porto Alegre (1989-1992) e é da mesma corrente partidária de Pont, a DS (Democracia Socialista).
"O cidadão Olívio Dutra tem todo o direito de demonstrar o seu apoio. Mas ele não pode baixar aqui como ministro de Estado e usar obras e dinheiro públicos em campanha. Nós vamos denunciar isso", disse o deputado federal Nelson Proença, presidente estadual do PPS e coordenador da campanha de Fogaça.
A campanha petista identificou, na reação de Proença à presença de Dutra em Porto Alegre, uma atmosfera de "fragilização" da campanha.
"O Proença está sentindo a fragilização política da campanha. Ele está tentando levar a discussão para fora do campo das idéias. O governador que ele apóia está fazendo campanha abertamente contra o PT", afirmou o deputado federal Henrique Fontana (PT), coordenador da campanha petista, em referência ao governador Germano Rigotto (PMDB).
Cessar fogo
Os coordenadores das campanhas de Fogaça e Pont acertam restabelecer o "clima de paz" na campanha rompido no sábado com episódios de violência na capital gaúcha.
As direções do PPS e do PT firmaram, na noite de domingo, um protocolo de entendimento para evitar violência entre militantes na última semana de campanha.
O acordo consiste numa separação da cidade em áreas para que as militâncias não se enfrentem.
No sábado, houve dois incidentes violentos na campanha. No primeiro, na frente do hotel Sheraton, a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, que fez um show de apoio a Pont, se desentendeu com militantes do PPS. Horas depois, o comitê central de campanha do PT foi apedrejado e teve vidros quebrados.
"Houve um exagero no final de semana. Foram cinco ocorrência policiais envolvendo militantes. O acordo é uma medida de bom senso para manter o nível da campanha", disse Proença.
"Foi uma tentativa de intimidação contra a nossa militância. Mas a nossa resposta democrática está nas ruas", afirmou Fontana.
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PPS quer denunciar Olívio Dutra por presença em campanha
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da Agência Folha
A coordenação da campanha para a Prefeitura de Porto Alegre de José Fogaça (PPS) irá denunciar o ministro Olívio Dutra (Cidades) por uso da máquina pública para beneficiar a campanha de Raul Pont (PT).
Ontem, o ministro participou de cerimônia de entrega de 267 unidades habitacionais na capital gaúcha. As moradias são do programa PAR (Programa de Arrendamento Residencial) e o investimento do governo federal é de R$ 7,2 milhões.
Dutra já foi prefeito de Porto Alegre (1989-1992) e é da mesma corrente partidária de Pont, a DS (Democracia Socialista).
"O cidadão Olívio Dutra tem todo o direito de demonstrar o seu apoio. Mas ele não pode baixar aqui como ministro de Estado e usar obras e dinheiro públicos em campanha. Nós vamos denunciar isso", disse o deputado federal Nelson Proença, presidente estadual do PPS e coordenador da campanha de Fogaça.
A campanha petista identificou, na reação de Proença à presença de Dutra em Porto Alegre, uma atmosfera de "fragilização" da campanha.
"O Proença está sentindo a fragilização política da campanha. Ele está tentando levar a discussão para fora do campo das idéias. O governador que ele apóia está fazendo campanha abertamente contra o PT", afirmou o deputado federal Henrique Fontana (PT), coordenador da campanha petista, em referência ao governador Germano Rigotto (PMDB).
Cessar fogo
Os coordenadores das campanhas de Fogaça e Pont acertam restabelecer o "clima de paz" na campanha rompido no sábado com episódios de violência na capital gaúcha.
As direções do PPS e do PT firmaram, na noite de domingo, um protocolo de entendimento para evitar violência entre militantes na última semana de campanha.
O acordo consiste numa separação da cidade em áreas para que as militâncias não se enfrentem.
No sábado, houve dois incidentes violentos na campanha. No primeiro, na frente do hotel Sheraton, a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, que fez um show de apoio a Pont, se desentendeu com militantes do PPS. Horas depois, o comitê central de campanha do PT foi apedrejado e teve vidros quebrados.
"Houve um exagero no final de semana. Foram cinco ocorrência policiais envolvendo militantes. O acordo é uma medida de bom senso para manter o nível da campanha", disse Proença.
"Foi uma tentativa de intimidação contra a nossa militância. Mas a nossa resposta democrática está nas ruas", afirmou Fontana.
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