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25/10/2004 - 22h08

Justiça em Manaus pede helicópteros do Exército para patrulhar eleição

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KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

Depois de enfrentar dificuldades para coibir a compra de votos no primeiro turno, a Justiça Eleitoral em Manaus (AM) pediu ao Exército brasileiro o uso de helicópteros durante o segundo turno.

Os helicópteros serão usados pelas equipes de policiais federais e promotores que irão combater a compra de votos, o transporte irregular de eleitores, a boca-de-urna e a propaganda irregular dos candidatos, entre outros crimes.

"Após a chegada das denúncias, as equipes se dirigirão com maior rapidez para combater essas práticas", disse a presidente das eleições em Manaus, juíza Nélia Caminha Jorge.

Na votação do primeiro turno, policiais federais que atuaram na zona leste da cidade foram transportados em um microônibus, o que impossibilitou muitos flagrantes de crime.

A Polícia Federal não conseguiu checar a denúncia de que o candidato a prefeito de Manaus pelo PFL, Amazonino Mendes, andava pelos bairros em carro aberto com uma carreata. Sem um transporte veloz, os agentes federais só conseguiram alcançar o candidato no final da tarde, quando Amazonino estava na zona centro-sul. Ele estava sem a carreata.

No primeiro turno, o Ministério Público Eleitoral registrou 461 denúncias de crimes eleitorais. Policiais detiveram 46 pessoas. Além dos helicópteros, a juíza Nélia Caminha Jorge pedirá um aumento do número de militares --no primeiro turno foram 2.000 soldados-- para acompanhar o pleito.

Os soldados vão coibir também a venda de bebidas. A juíza acerta os detalhes da participação do Exército nas eleições em reunião na quinta-feira no Comando Militar da Amazônia, em Manaus.

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