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26/10/2004
-
13h29
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (SP), vinculou hoje a necessidade de convocação extraordinária do Congresso, em janeiro próximo, à desistência da oposição de obstruir a pauta. Disse também que os líderes devem aceitar votar projetos às segundas e sextas-feiras.
Segundo Luizinho, caso a oposição desista da obstrução, será possível votar todas as matérias em pauta até o dia 15 de dezembro e o Orçamento Geral da União 2005.
"Não dá para pensar em convocação extraordinária neste momento. Se a oposição parar de obstruir, fazer uma votação levar até três horas, será possível votar todas as matérias importantes, como Lei de Falências e a Lei de Biossegurança até dezembro", disse Professor Luizinho. "Obstrução de vez em quando é válida, mas eterna não."
O vice-presidente da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE), avaliou que dificilmente haverá quórum nesta semana para votações. Inocêncio recomendou ao presidente da Casa, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que utilize os próximos dias para unificar a base.
O líder do PFL, deputado José Carlos Aleluia (BA), disse que não haverá votação na Câmara até o dia 9 de novembro. "Aí nós sentaremos com o presidente João Paulo e vamos negociar o fim da obstrução. Queremos que o governo diminua a edição de medidas provisórias."
"A oposição tem cem gatos pingados. Não é a oposição que está obstruindo, são os partidos da base. O PMDB com a PEC da reeleição, o PPS com sua obstrução. Os partidos da base estão fazendo corpo mole", afirmou Inocêncio Oliveira.
Para Inocêncio Oliveira todos os motivos alegados pelos partidos aliados para não votar são um "pano de fundo" para o real problema enfrentado hoje pelo governo. "Os aliados estão cobrando as emendas e os cargos. O governo não pagou e agora tem que agüentar."
O líder do governo rebate as afirmações de Inocêncio Oliveira e garante que, "apesar de a relação entre os partidos da base não estar boa, não é por isto que não se vota".
Luizinho afirma que a base está unida. Sobre as condições impostas pela oposição para acabar com a obstrução, ele afirma: "não há chantagem, não há contra proposta. O governo vai continuar usando as medidas provisórias enquanto for necessário".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre convocações do Congresso
Leia o que já foi publicado sobre o deputado professor Luizinho
Luizinho vincula convocação do Congresso em janeiro à liberação da pauta
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da Folha Online, em Brasília
O líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (SP), vinculou hoje a necessidade de convocação extraordinária do Congresso, em janeiro próximo, à desistência da oposição de obstruir a pauta. Disse também que os líderes devem aceitar votar projetos às segundas e sextas-feiras.
Segundo Luizinho, caso a oposição desista da obstrução, será possível votar todas as matérias em pauta até o dia 15 de dezembro e o Orçamento Geral da União 2005.
"Não dá para pensar em convocação extraordinária neste momento. Se a oposição parar de obstruir, fazer uma votação levar até três horas, será possível votar todas as matérias importantes, como Lei de Falências e a Lei de Biossegurança até dezembro", disse Professor Luizinho. "Obstrução de vez em quando é válida, mas eterna não."
O vice-presidente da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE), avaliou que dificilmente haverá quórum nesta semana para votações. Inocêncio recomendou ao presidente da Casa, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que utilize os próximos dias para unificar a base.
O líder do PFL, deputado José Carlos Aleluia (BA), disse que não haverá votação na Câmara até o dia 9 de novembro. "Aí nós sentaremos com o presidente João Paulo e vamos negociar o fim da obstrução. Queremos que o governo diminua a edição de medidas provisórias."
"A oposição tem cem gatos pingados. Não é a oposição que está obstruindo, são os partidos da base. O PMDB com a PEC da reeleição, o PPS com sua obstrução. Os partidos da base estão fazendo corpo mole", afirmou Inocêncio Oliveira.
Para Inocêncio Oliveira todos os motivos alegados pelos partidos aliados para não votar são um "pano de fundo" para o real problema enfrentado hoje pelo governo. "Os aliados estão cobrando as emendas e os cargos. O governo não pagou e agora tem que agüentar."
O líder do governo rebate as afirmações de Inocêncio Oliveira e garante que, "apesar de a relação entre os partidos da base não estar boa, não é por isto que não se vota".
Luizinho afirma que a base está unida. Sobre as condições impostas pela oposição para acabar com a obstrução, ele afirma: "não há chantagem, não há contra proposta. O governo vai continuar usando as medidas provisórias enquanto for necessário".
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