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29/10/2004
-
09h41
RANIER BRAGON
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A sessão solene de ontem na Câmara caminhava para seu final quando o deputado Luiz Carlos Bassuma (PT-BA), que presidia a Mesa, abaixou a cabeça, alterou a feição e assumiu uma voz diferente da sua. Pelos três minutos e 25 segundos seguintes, comandou uma prece inspirada por um espírito que acabara de manifestar-se, segundo o que disse mais tarde.
"Essas coisas a gente nunca espera. Quando oro, sinto o envolvimento, deixo fluir, não faço nenhum tipo de bloqueio. É uma coisa natural, não é programado." Bassuma, adepto do espiritismo, presidia a sessão comemorativa aos 200 anos de nascimento do francês Allan Kardec (1804-1869), formulador da doutrina espírita.
A sessão foi transmitida ao vivo pela TV Câmara e contou com a presença de poucos deputados, além de convidados. "Agradecemos profundamente a todos os espíritos que nos intuem e, pacientemente, acompanham-nos, para que, ao final dessa jornada, possamos estar de volta ao mundo dos espíritos e dizer: "Valeu a pena. Eu melhorei e, melhorando, ajudei a melhorar meu mundo'", disse o deputado durante a prece.
Segundo o espiritismo, há possibilidade de comunicação entre vivos e mortos, por meio de um médium. Isso se dá, entre outras formas, pela psicografia (o espírito escreve por meio do médium) ou a psicofonia (o espírito utiliza o corpo do médium para falar).
Bassuma diz não ser médium nem saber qual espírito supostamente manifestou-se. "Ele não diz para mim assim: "Sou fulano de tal." O deputado afirmou que é espírita há 20 anos e que recebe espíritos há cinco. A Câmara não encontrou registro de experiência similar a de ontem. Em 2003, na solenidade de um ano da morte do médium Chico Xavier, houve uma pintura mediúnica.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a doutrina espírita
Leia o que já foi publicado sobre a Chico Xavier
Deputado diz ter recebido espírito
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
A sessão solene de ontem na Câmara caminhava para seu final quando o deputado Luiz Carlos Bassuma (PT-BA), que presidia a Mesa, abaixou a cabeça, alterou a feição e assumiu uma voz diferente da sua. Pelos três minutos e 25 segundos seguintes, comandou uma prece inspirada por um espírito que acabara de manifestar-se, segundo o que disse mais tarde.
"Essas coisas a gente nunca espera. Quando oro, sinto o envolvimento, deixo fluir, não faço nenhum tipo de bloqueio. É uma coisa natural, não é programado." Bassuma, adepto do espiritismo, presidia a sessão comemorativa aos 200 anos de nascimento do francês Allan Kardec (1804-1869), formulador da doutrina espírita.
A sessão foi transmitida ao vivo pela TV Câmara e contou com a presença de poucos deputados, além de convidados. "Agradecemos profundamente a todos os espíritos que nos intuem e, pacientemente, acompanham-nos, para que, ao final dessa jornada, possamos estar de volta ao mundo dos espíritos e dizer: "Valeu a pena. Eu melhorei e, melhorando, ajudei a melhorar meu mundo'", disse o deputado durante a prece.
Segundo o espiritismo, há possibilidade de comunicação entre vivos e mortos, por meio de um médium. Isso se dá, entre outras formas, pela psicografia (o espírito escreve por meio do médium) ou a psicofonia (o espírito utiliza o corpo do médium para falar).
Bassuma diz não ser médium nem saber qual espírito supostamente manifestou-se. "Ele não diz para mim assim: "Sou fulano de tal." O deputado afirmou que é espírita há 20 anos e que recebe espíritos há cinco. A Câmara não encontrou registro de experiência similar a de ontem. Em 2003, na solenidade de um ano da morte do médium Chico Xavier, houve uma pintura mediúnica.
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